domingo, 1 de agosto de 2010

O 1º aninho da "censura" ao Estadão

É certo que sou leigo em assunto legais, mas não me parece fazer o menor sentido, a alegada censura que se diz sofrer o Estadão.

Não sei se por ter presenciado um momento histórico onde ser censurado, para um jornal, era não poder noticiar ou opinar sobre assuntos, muitas vezes até banais, ou não poder sequer circular, não consigo enxergar o que prá mim é proibição legal, como censura, reclamada pelo citado diário.

Não soube que desde 31/07/2009, o Estadão tenha deixado de circular um único dia sequer, ou que tenha sido impedido de discorrer ou noticiar sobre qualquer outro assunto que fosse, e não foram poucos, de lá prá cá.

O que deixa o assunto ainda mais patético, no meu ponto de vista, é que desde 18 de dezembro, o motivo da proibição foi extinto, logo, desde esta data, o Estadão se comporta como o preso que se nega a sair da prisão, mesmo tendo sido posto em liberdade.

Os motivos para essa conduta, devem guardar algum problema de consciência com a época da ditadura militar, onde o Estadão foi um dos defensores e até de maneira legítima, em função de sua convicção editorial. Falando sobre o presente, trata-se de uma manobra vergonhosa, para tentar caracterizar o atual governo, democraticamente eleito, como censor.

Caso você tenha estômago prá isso, acesse aqui o caderno sobre a dita censura e pasme com os comentários dos leitores, bem como com um comentário em específico, na entrevista dada por Manuel Alceu Affonso Ferreira, dizendo que esta "censura" é pior que a do AI-5...


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