domingo, 11 de agosto de 2013

Quem é o rapaz da imprensa destacado para jogar fumaça sobre o caso do propinoduto tucano



por Walter Falceta Jr.

A revista Época (Globo), atendendo a solicitação do Instituto Millenium, trata esta semana de estender pesada cortina de fumaça diante do escândalo do propinoduto tucano.


Numa obra estupenda, que mistura fiapos de suspeitas, suposições delirantes e malabarismos acusatórios, afirma que o PMDB tinha um sistema de cobrança de propinas que irrigou a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. 



Baseada em informações creditadas a um lobista, a matéria procura envolver a Petrobras e a Odebrecht no suposto esquema.



O autor da reportagem é um conhecido executor de serviços sujos para a mídia hegemônica: Diego Escosteguy, ex-jornalista de Veja. É extenso seu portfólio de matérias propositalmente imprecisas, carregadas de distorções ou simplesmente falsas.



É o caso da matéria “Caixa financia obra da Vila Panamericana sem licitação”, de 2006, que os bons professores de jornalismo já adotaram como exemplo de produto midiático viciado.



A reportagem é carregada de erros, adulterações e invenções. Além disso, omite desonestamente as explicações divulgadas pelo banco.



Escosteguy é o mesmo elemento que, em setembro de 2010, obteve de José Roberto Arruda, ex-governador do DF, informações importantíssimas sobre o esquema que envolvia o bicheiro Cachoeira e o paladino da moral demista Demóstenes Torres. 



O que fez? Escondeu o material por seis meses para proteger os comparsas da cúpula da revista na capital federal.



Também é Escosteguy o nome por trás do jogo de manipulação de informações que quase arruinou a candidatura de Dilma à presidência.



O jornalista foi o responsável pela montagem da matéria em que a ex-ministra Erenice Guerra era pintada como chefe de uma quadrilha destinada a fornecer facilidades a empresas interessadas em firmar contratos públicos.



O caso Via Net Express – ANAC – Correios mostrou-se, no entanto, mais uma invenção de Escosteguy.



Soube-se depois que os tais 6% (apresentados como parcela de propina) não tinham qualquer relação com a ANAC ou com os contratos dos Correios. 



Tratava-se genericamente de um valor de pagamento para eventuais financiamentos obtidos dentro da legalidade. No caso específico que serviu como denúncia, tais empréstimos nunca foram obtidos.



Escosteguy faz do jornalismo um negócio lucrativo, por meio do qual obtém mimos dos barões da mídia.



Ganhou a chance de fazer um mestrado na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Para pagar seus benfeitores, produziu uma dissertação com o seguinte título: “Corruption Rules: Brazilian Democracy under Lula”.
QUEM É O RAPAZ DA IMPRENSA DESTACADO PARA JOGAR FUMAÇA SOBRE O CASO DO PROPINODUTO TUCANO