terça-feira, 6 de julho de 2010

FGV: INVESTIMENTO PRODUTIVO ATINGE NÍVEL RECORDE

 MAS BANCA PRIVADA INSISTE: JURO DEVE SUBIR PARA CONTER DESEQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA.

"A crise já passou em termos da retomada de investimento industrial [...] boa parte dos investimentos tem sido realizada em aumento da expansão da capacidade produtiva’. Palavras de Aloísio Campelo, coordenador de sondagens conjunturais do nada heterodoxo Ibre/FGV.Detalhes: 40% das empresas brasileiras ouvidas pelo Ibre pretendem investir na expansão de capacidade produtiva este ano -- é o segundo melhor resultado da série histórica desde 1998. A mesma amostra indica que apenas 14% das empresas não têm programa de investimentos para 2010- – o menor percentual da história; 28% vão investir em aumento de produtividade e 18% na substituição de máquinas ou equipamentos. Não por acaso, o setor que exibe o maior salto em programação de investimentos é o de bens de capital: dobrou o percentual de indústrias que amplia a capacidade para fabricar mais máquinas e equipamentos. Apenas sete por cento da área de bens de capital não fará investimentos este ano –outro recorde. Em tempo: expectativas para todos os índices de inflação apontam para taxas menores este ano. A pergunta que não quer calar: se há diluição dos fatores que ameaçariam um desencontro inflacionário entre oferta e demanda --e isso já se traduz em expectativas declinantes-- por que o boletim Focus, porta voz do mercado financeiro, insiste numa taxa de juro 12,13% até o final de 2010?
--
(Carta Maior, com agencias; 06-07)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posso não publicar, baseado nas regras de civilidade que prezo. Obrigado.