domingo, 25 de julho de 2010

As "verdades" de Mary Zaydan

Pasmo em ler hoje, no Blog do Noblat, aliás, não pasmo mais em ler certas idiotices, que por mais que pareça falta de educação e de respeito aos mais velhos, encontro no citado blog.

Mary Zaydan, cuja biografia pode ser encontrada aqui, à guiza de parecer democrata, e nitidamente no afã de tentar desqualificar Dilma Roussef,  escreve neste domingo, no parcialíssimo e já citado blog, a crônica hipócrita, "Guantânamo nunca mais".

Essa gente que nunca preocupou-se com as liberdades, que não sejam as deles, dos empresários sanguinários, que os há que não o sejam, dos políticos sem escrúpulos, aventureiros e mantenedores da desigualdade social neste país, por anos de esbulho promovidos na história mais recente do Brasil pelo Golpe Militar de 1964, a que chamaram até onde não deu mais, de Revolução, tem a pachorra e total desprezo pela "patuléia", talvez imaginado que todos vivam, ainda, sem nenhum tipo de acesso a outras leituras que não sejam as "oficiais" e talvez esquecendo que hoje, os canais de difusão de notícias não se restringem mais a esse mesmo tipo de canal, de tentar inculcar na mente de pessoas desprotegidas, digamos assim,  as mais sórdidas e desinformadas teorias facistas, vimos há pouco, as declarações de Índio da Costa, corroboradas pelo "zumbi" e candidato a Presidente, José Serra.

É gente que tenta, a todo custo, misturar fatos que não se correlacionam, "a priori", para proteger a fragilidade de sua convicções, se é que assim as podemos chamar.

Tentam, porque tentam, "grudar" à Lula, e agora em Dilma, intimidades ideológicas com sistemas de países, com histórias próprias, as quais nem Lula, nem ninguém, enquanto Presidente, de qualquer Nação, teem o direito e a ética consagrada entre países, de "meter o bedelho", como se diz por aí.

Equivocada, Mary Zaydan, em sua retórica sonsa, usa do velho modelo de desqualificar a esquerda, quando a mesma, defendendo-se do "bombardeio" comum em entrevistas que caem nos assuntos: Irã, Venezuela, Cuba, Guantânamo, Abu-Graib, Iraque, Afeganistão, Paquistão, etc, costuma "jogar" para quem pergunta, sobre situações contrárias, não querendo justificar, necessariamente, o mal feito pelo "outro lado", mas como método para lembrar a quem pergunta, que não existe só um lado errado e aqui não vou nem entrar em méritos ideológicos, que em se tratando de Cuba e Venezuela, dentro daquele corolário, não reputo como ações inadequadas, pelo menos não em tese.

Para ficar num exemplo do que é a verdade, ou o que assim deveria ser considerada como, posto um vídeo feito por Michael Moore, feito em Cuba e que fala um pouco a respeito de Guantânamo e de Cuba, para que quem esteja tendo o cuidado de ler, tire suas próprias conclusões, que a mim, de tão óbvias, não requereriam nem as palavras que vou aí soltando...

Ou essa gente é também vítima de anos e anos de falta de acesso à informação, logo à verdade, ou é extremamente mal-intencionada, hein Mary!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posso não publicar, baseado nas regras de civilidade que prezo. Obrigado.