terça-feira, 8 de junho de 2010

O e-mail com matéria de Élio Gaspari.

http://prof.reporter.sites.uol.com.br/armadas.htm

http://humbertocapellari.wordpress.com/2008/03/15/meu-artigo-estava-certo-folha-reconhece-que-gaspari-acusou-falsamente-dulce-maia-por-celso-lungaretti/


Esses dois simpáticos link's acima, contam a verdade sobre um e-mail que recebi hoje, falando de uma "terrorista" chamada Dulce Maia, que teria participado de uma ação, à ditadura, " quando da explosão de um petardo diante do consulado estadunidense em São Paulo."


Tal explosão, que realmente ocorreu, terminou por fazer uma vítima que nada tinha a ver com a ação, propriamente dita, e que por isso, perdeu a perna.


O que mais se conta na matéria de Élio Gaspari, ainda que guarde uma indignação pertinente, dependendo do ângulo por qual se olhe, ainda que uma fatalidade, pois deveríamos saber dos cuidados que os heróis à ditadura tomavam para não afetarem civis, em qualquer nível, nos diz que Dulce Maia, era o codinome usado por Dilma Roussef.


Mentira!!


Ainda que essa matéria tenha sido escrita em 12/03/2008, passa agora requentada via e-mail, a tentar mostrar a candidata torturada e sabe-se lá o que mais, como terrorista de frente, sendo co-responsável pela dita ação, impetrada pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária).


Pois não é que Dulce Maia não é Dilma e é a irmã do sensacional Carlito Maia!!


No primeiro link, vocês encontrarão a passagem que fala sobre ela, Dulce,  em livro de Luiz Maklouf Carvalho, que ganhou inclusive o Prêmio Jabuti, do ano de 1998, o "MULHERES QUE FORAM À LUTA ARMADA".
No segundo, um link do blog Encalhe, de 15/03/2008, explicando a inveracidade do dado citado por Gaspari.


Dilma, além de não estar na ação, era da VARPalmares e não da VPR.


Sobre ela, no livro, temos o seguinte texto, num capítulo que discorre sobre Sonia Lafoz:




  "A outra mulher - abrindo mais um parêntese - era Dilma Vana Roussef Linhares, Mineira de BH, nascida a 14 de dezembro de 47 (filha de Pedro e Dilma Roussef), ingressou na Polop quando estudava Economia na UFMG. Foi recrutada pelo noivo (e depois marido) Cláudio Galeno de Magalhães Linhares e militou ao lado de Inês Etienne Romeu, Maria do Carmo Brito, Carmem Heringer Lisboa, Maria Auxiliadora Lara Barcelos e Maria josé Nahas, para citar só as mulheres. Com as primeiras prisões em Belo Horizonte, foi com o marido para o Rio (em fevereiro de 69), onde integrou o Colina (fusão entre as duas dissidências da Polop). Ensinou marxismo para uma célula (quatro militantes) do Setor Operário, escreveu artigos no jornal Piquete, ajudou na infra-estrutura de algumas ações armadas (três assaltos a banco) e subiu para a direção do Colina (com Herbert Eustáquio de Carvalho, Carlos Alberto Soares de Freitas, Juarez e Maria do Carmo). Nessa condição fez viagens ao Rio Grande do Sul, Brasília e Goiânia. Estava no congresso de Mongaguá quando o Colina e a VPR criaram a Var-Palmares - e estava igualmente no de Teresópolis para testemunhar o "racha dos 7". Ficou na VAR - lutou como pôde para impedir uma revoada maior para a nova VPR - e durante alguns meses ficou no vai-e-vem entre São Paulo e Santos (onde também morou). O "racha" que levou à nova VPR não abalou sua amizade pessoal com Iara Iavelberg. Hospedou-se no Rio, no meio da encrenca.
  Separou-se do marido (que se mudou para Cuba nas asas de um sequestro de avião, a 1º de janeiro de 70) e tornou-se companheira de Carlos Franklin Paixão de Araújo, também militante da VAR (preso e torturado) e mais recentemente deputado estadual pelo PDT gaúcho. São casados até hoje. Dilma foi presa a 16 de janeiro de 1970 e extremamente torturada. Mereceu, do procurador militar que a denunciou, os epítetos de "Joana D'Arc da subversão", "papisa da subversão", "criminosa política" e "figura feminina de expressão tristemente notável". Fiz uma tentativa para localizá-la - mas ela estava em viagem ao exterior."


Pois é isso que encontramos a respeito de Dilma na literatura sobre os "Anos de Chumbo" e sem que o autor pudesse ter confirmado dados com a mesma.
As expressões usadas pelo procurador, que poderiam denotar traços negativos, se analisados hoje, à luz do tempo e sabendo das atrocidades que sofriam os torturados, marcam bem a personalidade forte e a lealdade da candidata petista à Presidência, aos seus, fazendo-nos antever o grau de comprometimento que a mesma terá, em relação às propostas que vem apresentando nos espaços onde tem se manifestado.


Portanto, atenção aos e-mail's que receberem, agora durante a campanha, pois o nível é baixo pelos lados da oposição e vão tentar a toda sorte, pintar um monstro, que só existe na imaginação e na vontade de quem não sabe jogar o jogo da Democracia e da Civilidade.


Cuidado!!






         







Um comentário:

  1. Não nos intimidemos diante dos ataques desta corja. Fundamos o PT há 30 anos atrás por causa desta mesma turma, que sempre mentiu pro povo e de vez em quando posava de vestal. Gaspary posa de vestal até hoje. Não são vestais. São prostitutas do império, vestidas como vestais pra enganar a turba. A verdade é escrita pelo povo, nos movimentos sociais, no dia a dia da Classe tRabalhadora,que depois de muito tempo, hoje volta a ter orgulho do que é. Graças ao Presidente Lula e ao projeto que vem desenvolvendo o país, a Classe tRabalhadora já olha o mundo com o olhar orgulhoso de quem tem uma pátria e é uma nação. Não passarão com as mentiras da mídia podre que dá guarida a gente que se esconde atrás da falsa história. A história que a classe trabalhadora está construindo no Brasil é verdadeira. Por isto Lula tem mais de 80% de aprovação... e por isto Dilma sera a Primeira Presidenta do Brasil.

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