O pré-candidato à Prefeitura da cidade de São Paulo, Andrea Matarazzo, em resposta a uma cobrança feita via Twitter, sobre o caso Pinheirinho, que vai tendo desdobramentos funestos, neste domingo, relembrou o velho estilo dos torturadores à época da ditadura, que para justificar seus crimes, invocavam ordens superiores.
Não conheço os trâmites legais em uma situação dessa, mas é claro, e disso não resta dúvida, de que houve uma divergência, praticizada, em uma decisão judicial na esfera federal (que mandava suspender a reintegração) e em sua similar estadual do Estado de São Paulo (que optou, num domingo pela manhã, em manter tal reintegração).
Não quero entrar aqui, até por não ter estofo jurídico para isso, no mérito técnico da questão, mas, manda o bom senso, pela prática em tais casos, que as situações de reintegração, sejam tratados com o maior cuidado, para que não aconteçam barbaridades contra a pessoa humana.
A História, é pródiga em nos mostrar casos semelhantes no mundo todo, em várias épocas.
A questão aqui, não é técnica, não é obedecer a uma ordem e legitimar uma ação de violência para cumpri-la, assim sem mais.
É falta de respeito ao cidadão, aos direitos do cidadão e ao próprio estado de direito, para não falar da estupidez política de um ato como esse, mesmo sendo o "tucanato" protegido pela imprensa, com disposição de mãe.
São Paulo, aliás, tem sido palco de casos recorrentes, recentemente, de abusos contra o cidadão. USP, favelas incendiadas, cracolândia e agora, Pinheirinho.
E Matarazzo ainda aproveita a defesa da violência, para "cutucar" o governo federal que mais tem feito pela inclusão social nos últimos tempos...
Quando a cidade vai acordar?
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