Na área internacional, a farsa da semana ficou por conta da eleição na Líbia. Como comentou um cidadão líbio: "como se fazer eleições em um momento em que se vendem armas nas ruas, que existem mercados de armas em vez de mercados de alimentos (...) em um país onde se vais ao banco não te dão teu próprio dinheiro, a comida está três vezes mais cara, saindo a rua com um carro te matam para roubá-lo, se falas sobre o governo anterior te prendem, não podes deslocar-se de uma cidade a outra sem que grupos internacionais te parem para assaltar-te".
Como se tudo isso não bastasse, ocorrem constantes bombardeios em cidades onde o novo governo vem sendo questionado. Não se realizaram eleições nas cidades de Tarhuna, Ben Walit, Al-Kufrah. Na capital Trípoli muitos líibios ficaram em casa ou porque não podiam votar ou não queriam compactuar com a obra de teatro montada sob a proteção de milícias internacionais.
E em meio a esse quadro, o presidente Barack Obama considerou a eleição líbia um avanço. É a continuidade do seu ponto de vista favorável aos bombardeios da OTAN.
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