segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Paradigmas Midiáticos da Impar$ialidade (ou porque a Globo bate tanto no Horto)

Paradigmas ou padrões reconhecíveis e o caos se alternam na natureza. 

Em uma análise dos padrões, ou melhor,  no estudo do "sistema" que se caracteriza por uma configuração própria definível, complexa ou não, mas de forma repetitiva identificável como pertencente ao sistema analisado. 

O sistema midiático brasileiro não é exceção. Desde os primórdios do que chamamos de imprensa (e atualmente de "mídia") suas características sistemáticas se mantém coerentes com suas premissas. 

Esse "Domínio Midiático", tanto no sentido de "campo" quanto no sentido de "controle" mantém suas variáveis constantes, como por exemplo, no que concerne seu devido uso em benefício prórpio por seus donos e associados. 

Aqui, obviamente, o benefício financeiro é também traduzido como poder político e vice-versa. 

Tem sido assim no Brasil a partir de  1808  com o jornal Correio Brasiliense editado em Londres pelo 
maçom-diplomata-jornalista Hipólito da Costa e desde de 1825 com o 1o diário editado na América Latina, o Diário de Pernambuco, de propriedade do poderoso advogado e temido político Francisco Rosa e Silva. 



Desde de então, sem exceções, o poder político-finaceiro de seus "barões" e "coronéis" tem sido inquestionável (em todos os sentidos). A grande mídia brasileira pode e fala sobre tudo que lhe convém e quando lhe convém, de acordo com seus interesses próprios, sejam esses óbvios ou velados, diretos ou indiretos, no entanto, nínguém deve jamais se atrever a cometer o grande equívoco de questionar a opacidade desses meios e suas doutrinas excusas, pois, invarialvelmente, quem ousar fazê-lo será deliberadamente tostado vivo na fogueira da inquisição midiática como um maligno "cerceador da liberdade de expressão" e de "anti-democrático".


No Brasil apenas 11 famílias são proprietárias de todos os veículos de comunicação de massa convencionais. 

Que democracia é essa? Somente as vozes de 11 famílias, supostamente responsáveis, são 

habilitadas a propagar a "ética" e a "visão do mundo" em um país com 
mais 190 milhões de habitantes? 

Que liberdade de expressão é essa?
As duas táticas básicas corriqueiras que desvelam a perversa "trama" de 
nossos meios de comunicação são: enaltecer ou desvalorizar? sempre no 
devido momento, e sempre visando frutos político-econômicos 
subsequentes. 

Assis Chateaubriand, o Rei do Brasil, criador da Ordem do Jagunço, fundador dos "Diários Associados", no auge de seu império com mais de 80 jornais (inclusive, implantando o 1o Canal de TV da America Latina, a TV Tupi de São Paulo em 1950, a quarta do planeta, e a primeira de sua cadeia), se tornou mestre na arte do "toma-lá-dá-cá", expoente inigualável na arte de cultivar segredos e intrigas com o intúito de colher cifras.  

Em um ciclo vicioso aparentemente sem fim, gradualmente expandia seu domínio midiático alavancando seu poder de 
fogo-político a cada aquisição de um novo jornal, de uma nova rádio, ou de um novo canal de TV; sempre deixando bem claro quem dava as ordens no Brasil de então. 

Até 1960, Chatô, fazia o magnata da mídia estadunidense, O Cidadão William Heasrt Kane, parecer um pirralho 
fazendo traquinagens infantis nas areias do Baixo Bebê na praia do Leblon numa tarde primaveril.

O gangster Chatô fez escola.
O tão recentemente aclamado jeito mafioso de ser da mídia P.I.G. (Partido da Imprensa Golpista) brasileira é, e sempre foi, o padrão.

Como "novos donos do pedaço", as Organizações Globo não são exceção, muito pelo contrário. Sob seu jugo a inadvertida população brasileira é diariamente imbecilizada pelo alienante Padrão Globo de Qualidade e por 
sua grade de programação entrevada e entrevante. 

Em um esquema de cumplicidade, auto-legitimação espetacular, lavagem cerebral, opacidade, opressão e mentiras, a famiglia Marinho tem se aproveitado de sua posição olimpiana conquistada ilegalmente pela estratosférica quantidade 
de dólares inconstitucionalmente injetados na empresa pelo conglomerado estadunidense Standard Oil/Esso/Time-Life e também pelos benesses e interesses mútuos viabilizados pelos amigos na Central Intelligence Agency (C.I.A.), e pelos austeros "pero no mucho" militares brazucas antes, durante, e após o golpe de 1964. 

De fato as Organizações Globo são parte fundamental deste e da subsequente venda do país a preço de "banana" nanica. 

Nessa confortável situação de impunidade autorgada pela autoridade divina "In God We Trust" e amparo nos decretos de lei do Estado de Terror com o porrete em punho e o pau-de-arara a todo vapor, o clã dos Marinho se acostumou muito mal. 

Por exemplo: os interesses imobiliários de longa data da gang no bairro do Jardim Botânico na cidade do Rio de Janeiro são tão explícitos que até poderíamos chamá-los de estabanados. 

A anos a empresa vem comprando inúmeros imóveis nas proximidades da rua Von Martius (sede do jornalismo Homer Simpson) e a tempos, "coincidentemente", dois impar$iais veículos das Organizações Globo, o jornal O Globo e a rádio C.B.N., com seus críticos, jornalistas e especialistas de plantão com suas almas faustianas (aqui nada a ver 
com o Faustão, mas sim "tudo a ver" com Mefistófeles) - em parceria com a mussolinesca Associação de Moradores e Amigos do Jardim Botânico (AMA-JB) - vêm paulatina e traiçoeiramente marretando a região do Horto (situado nas valorizadíssimas partes altas do bairro) com matérias exclusivamente negativas e depreciativas sobre os acontecimentos locais, sobre a Associação dos Moradores e Amigos do Horto (AMA-HOR), e mais recentemente sobre a iniciativa da criação da instituição sem fins lucrativos Museu do Horto. 


Me contou um passarinho verde aninhado dentro da própria TV Globo que a empresa intenciona comprar o enorme imóvel da também "made in USA" A.L.S.CO. (American Linen and Services Co.) esta, também pra disfarçar a origem, é conhecida pelo singelo e dissimulado nome fantasia: "Toalheiro Brasil", um mico cinzento pra quem advinhar 
onde?!? NO HORTO! 

A estratégia é tão vulgarmente conhecida e desgastada que chega a ser patética. Assim sendo, não podemos deixar de perguntar aos quatro ventos e a quem interessar possa: 

Será que a Globo está perdendo a "elegância platinada" de suas falcatruas pregressas? 

Será que agora como uma moribunda, atabalhoada e senil entidade pseudo-mitológica a Vênus-com-artrose está se descuidando e deixando transparecer seu veneno mundano, seu cinismo e suas dissimulações? 

Será que o contrato de locação do prédio de jornalismo na Rua Von Martius está prestes a expirar como se pode averiguar no livro A História Secreta da TV Globo de Daniel Herz? 

Será que o patrão e também proprietário do mesmo imóvel (Standart Oil/Esso/Time Life) o quer de volta? 

Será que sem a "ajudinha" do parasitário capital de Wal Street, sem as maracutáias da agência de difusão cultural C.I.A., e sem o repulsivo jugo do Estado ditatorial necrófilo brasileiro está ficando claro sua incompetência empresarial? 

Será que as Organizações Globo guardam purulenta mágoa por não terem conseguido violentar o que resta da rica biodiversidade da Mata Atlântica no Horto implantando seus mega-impacto mega-estúdios de teledramaturgia plim-plim na região, projeto este a décadas escurraçado pela comunidade local e somente viabilizado no vulnerável bairro de Jacarepaguá, criando assim o espetaculoso Projeto Jacarepaguá, comumente 
conhecido como ProJac ou Pró-Jeca?... 


Será?

Chamá-los de tubarões é uma tremenda injustiça com os lindos animais 
marinhos. "Vampiros" (assim mesmo com "V" maiúsculo) é muito mais 
apropriado, apesar destes também serem "Marinhos". 

A realidade paradigmática onde a decrépita e obsoleta Globo se encontra 
mudou. 

Já sabemos quem nos consome a vitalidade. Larguem nossa jugular 
agora!

TRANSPARÊNCIA MIDIÁTICA RADICAL JÁ! 
murah 
PROJETO CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE E ATRAVÉS DO DOMÍNIO AUDIOVISUAL

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