Posted By: Leila Jinkings
Um tribunal dos Estados Unidos ordenou que o Twitter entregue informações detalhadas sobre os registros do WikiLeaks e de diversos simpatizantes do site, como parte de investigação criminal sobre o vazamento de documentos confidenciais.
A intimação datada de 14 de dezembro, solicitada pelo Departamento da Justiça dos EUA e publicada pela revista Salon.com, afirma que os registros pedidos ao microblog são parte "relevante de uma investigação criminal em curso".
O documento ordena que o Twitter forneça informações sobre as contas do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e de Bradley Manning, um analista de inteligência do Exército norte-americano acusado de vazar os documentos divulgados ao público no ano passado pelo WikiLeaks.
As informações exigidas pelo governo incluem todos os registros de conexão e horários de sessão, os endereços IP usados para acessar o Twitter, endereços de e-mail e residenciais, além de dados de cobrança e detalhes de contas bancárias e cartões de crédito.
"O WikiLeaks condena vigorosamente essa perseguição a indivíduos pelo governo dos EUA", afirmou o site em comunicado encaminhado à Reuters por Mark Stephens, seu advogado em Londres.
O governo dos EUA está decidindo se deve apresentar acusações criminais contra Assange por ajudar a divulgar mensagens diplomáticas confidenciais norte-americanas, o que causou embaraços a Washington e a diversos de seus aliados.
O governo dos EUA está à procura de maneiras de incriminar o WikiLeaks e sua equipe depois do início do vazamento de uma série de mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos.
A deputada islandesa Birgitta Jonsdottir explicou em sua própria conta do Twitter que havia recebido um pedido formal.
"O governo americano quer ver todos os meus twitts e ainda mais, desde 1º de novembro de 2009. Será que eles têm consciência de que eu pertenço ao Parlamento islandês?", escreveu Jonsdottir no serviço de microblogagem.
Em outra mensagem, a parlamentar declarou-se convencida de que o Google e o Facebook "receberam pedidos semelhantes".
De acordo com o WikiLeaks, "a existência de uma investigação secreta levada a cabo por uma grande instância jurídica americana foi confirmada desta maneira pela primeira vez".
Vídeo aqui!
Um tribunal dos Estados Unidos ordenou que o Twitter entregue informações detalhadas sobre os registros do WikiLeaks e de diversos simpatizantes do site, como parte de investigação criminal sobre o vazamento de documentos confidenciais.
A intimação datada de 14 de dezembro, solicitada pelo Departamento da Justiça dos EUA e publicada pela revista Salon.com, afirma que os registros pedidos ao microblog são parte "relevante de uma investigação criminal em curso".
O documento ordena que o Twitter forneça informações sobre as contas do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e de Bradley Manning, um analista de inteligência do Exército norte-americano acusado de vazar os documentos divulgados ao público no ano passado pelo WikiLeaks.
As informações exigidas pelo governo incluem todos os registros de conexão e horários de sessão, os endereços IP usados para acessar o Twitter, endereços de e-mail e residenciais, além de dados de cobrança e detalhes de contas bancárias e cartões de crédito.
"O WikiLeaks condena vigorosamente essa perseguição a indivíduos pelo governo dos EUA", afirmou o site em comunicado encaminhado à Reuters por Mark Stephens, seu advogado em Londres.
O governo dos EUA está decidindo se deve apresentar acusações criminais contra Assange por ajudar a divulgar mensagens diplomáticas confidenciais norte-americanas, o que causou embaraços a Washington e a diversos de seus aliados.
O governo dos EUA está à procura de maneiras de incriminar o WikiLeaks e sua equipe depois do início do vazamento de uma série de mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos.
A deputada islandesa Birgitta Jonsdottir explicou em sua própria conta do Twitter que havia recebido um pedido formal.
"O governo americano quer ver todos os meus twitts e ainda mais, desde 1º de novembro de 2009. Será que eles têm consciência de que eu pertenço ao Parlamento islandês?", escreveu Jonsdottir no serviço de microblogagem.
Em outra mensagem, a parlamentar declarou-se convencida de que o Google e o Facebook "receberam pedidos semelhantes".
De acordo com o WikiLeaks, "a existência de uma investigação secreta levada a cabo por uma grande instância jurídica americana foi confirmada desta maneira pela primeira vez".
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