sábado, 14 de novembro de 2009

O jornalismo da Folha, acabou...

Quarta-feira, 11 de novembro de 2009.
A Folha traz na capa, foto vertical e artisticamente calamitosa, ocupando mais de 2/3 da mesma sobre o blecaute.
No interior, em seu caderno Cotidiano, as tarjas pretas, emoldurando suas páginas, dão um clima de pós-guerra, às matérias sobre o assunto. Terra arrasada. 2012. Caos.
A especialista em assuntos eletro-eletrônicos do jornal, Eliane Cantanhede, "analisa" o ocorrido.
Sábado, 14 de novembro de 2009.
A Folha traz na capa, foto horizontal, ocupando 1/3 da mesma, falando sobre a obra do Rodoanel.
No interior, em seu caderno Cotidiano 2, nenhuma moldura circundando as matérias sobre o acidente, que "duraram" 2 páginas, para já entrar no assunto blecaute.
Nenhum analista discorre sobre o ocorrido. Isso na segunda edição, pois na primeira, que deve ser a que vai para assinantes de outros Estados, nada se fala sobre o acidente e a tarja, menor, lá permanece, ornando o blecaute, ainda.
Pode-se dizer que as proporções são diferentes entre os dois acidentes, e são. São, em termos de alcance, por óbvio, mas o começo das investigações sobre o caso do Rodoanel, já que o ser humano é fixado em culpas, especialmente a imprensa que cobre acidentes, e isso é justo, aliás, fede.
Chega, o relatório inicial a falar de grande movimentos de terra na região e de chuvas intensas, que como todos nós deveriamos saber, são comuns na tectônica região do Embu.
Mas se a região apresenta intensa movimentação de terra, porque liberar o trânsito, já que risco existe e a obra ainda não esta acabada?
Hoje, Cantanhede falou sobre o rombo na previdência pública...

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