AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE PRODUTIVA CONTRARIA AVALIAÇÃO ORTODOXA DE 'PIB ESTÁTICO' DO BC
Empresas brasileiras registram o maior nível de investimento dos últimos 10 anos no 1º quadrimestre de 2010. Setor de infraestrutura lidera com inversões equivalentes a 12,6% do faturamento líquido do setor privado. Recursos estão sendo canalizados para superar gargalos históricos do desenvolvimento nas áreas de saneamento, transportes e rodovias. Capacidade produtiva se expande em ritmo ainda mais acelerado: indústria ganha produtividade [acima do reajuste da folha salarial] e amplia seu fôlego para atender a demanda de massa, sem pressões inflacionárias. Produção de máquinas, equipamentos e edificações cresceu 38,5% em maio, em relação a igual mês de 2009. Não há motivo, portanto, para o Banco Central exercer o papel de vice oculto de Serra e continuar elevando a taxa de juro, que já custou ao país a estonteanete soma de R$ 179 bilhões em 12 meses até abril. O desvio de recursos públicos para pagar o serviço da dívida interna retirou da sociedade nesse período o equivalente a R$ 920 mil per capita, valor subtraído do bem-estar de cada brasileiro para remunerar os detentores de títulos do governo. O BC ameaça elevar ainda mais a Selic, que passou dos 8,75% em julho de 2009 para os atuais 10,25%. O mercado prevê que ela chegará perto de 12% ao fim do ano, baseado na falaciosa interpretaçao de PIB potencial estático, um dogma neoclássico que a expansão dos investimentos desmente. Como diz o ex-ministro Delfim Netto: 'O que se pretende com uma taxa Selic de 12,5% não é a estabilidade, mas uma redistribuição de renda a favor do setor financeiro'
Empresas brasileiras registram o maior nível de investimento dos últimos 10 anos no 1º quadrimestre de 2010. Setor de infraestrutura lidera com inversões equivalentes a 12,6% do faturamento líquido do setor privado. Recursos estão sendo canalizados para superar gargalos históricos do desenvolvimento nas áreas de saneamento, transportes e rodovias. Capacidade produtiva se expande em ritmo ainda mais acelerado: indústria ganha produtividade [acima do reajuste da folha salarial] e amplia seu fôlego para atender a demanda de massa, sem pressões inflacionárias. Produção de máquinas, equipamentos e edificações cresceu 38,5% em maio, em relação a igual mês de 2009. Não há motivo, portanto, para o Banco Central exercer o papel de vice oculto de Serra e continuar elevando a taxa de juro, que já custou ao país a estonteanete soma de R$ 179 bilhões em 12 meses até abril. O desvio de recursos públicos para pagar o serviço da dívida interna retirou da sociedade nesse período o equivalente a R$ 920 mil per capita, valor subtraído do bem-estar de cada brasileiro para remunerar os detentores de títulos do governo. O BC ameaça elevar ainda mais a Selic, que passou dos 8,75% em julho de 2009 para os atuais 10,25%. O mercado prevê que ela chegará perto de 12% ao fim do ano, baseado na falaciosa interpretaçao de PIB potencial estático, um dogma neoclássico que a expansão dos investimentos desmente. Como diz o ex-ministro Delfim Netto: 'O que se pretende com uma taxa Selic de 12,5% não é a estabilidade, mas uma redistribuição de renda a favor do setor financeiro'
(Carta Maior, 01-07)
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