do blog de Leila Cordeiro
Já está em Madri o primeiro grupo de sete prisioneiros cubanos que foram libertados pelo governo de Raul e Fidel Castro. Os seis chegaram em companhia de familiares, mais ou menos umas trinta pessoas, que receberam visto de residência do Consulado espanhol em Havana.
O governo cubano cumpre assim a promessa que fez ao arcebispo de Havana, Jaime Ortega, e ao chanceler Miguel Moratinos, da Espanha (junto com Raul Castro na foto), que foram os negociadores da libertação dos 52 presos políticos. Nas próximas horas, uma nova leva de prisioneiros e familiares estará chegando ao aeroporto de Madri.
Os prisioneiros que estão deixando Cuba solicitaram visto ao Consulado Espanhol, para que fique comprovado que eles estão abandonando o país voluntariamente e não deportados pelos governo. Tanto que pelo menos seis dos que serão libertados não querem deixar Cuba.
Segundo o acordo assinado entre o governo cubano e os negociadores, os familiares dos presos poderão regressar a Cuba livremente e não perderão suas casas ou propriedades, enquanto os ex-prisioneiros terão que obter autorização para regressar ao país.
Esse é o passo mais sério dado pelo governo cubano em mais de 50 anos. Um sinal de abertura que está sendo visto com simpatia pelo mundo inteiro e até pelos exilados cubanos em Miami. Só o governo americano acha que ainda é muito pouco. E diz que só suspenderá ao bloqueio econômico à Ilha se Cuba mostrar regras claras em relação aos direitos humanos.
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