Pasmo em ler hoje, no Blog do Noblat, aliás, não pasmo mais em ler certas idiotices, que por mais que pareça falta de educação e de respeito aos mais velhos, encontro no citado blog.
Mary Zaydan, cuja biografia pode ser encontrada aqui, à guiza de parecer democrata, e nitidamente no afã de tentar desqualificar Dilma Roussef, escreve neste domingo, no parcialíssimo e já citado blog, a crônica hipócrita, "Guantânamo nunca mais".
Essa gente que nunca preocupou-se com as liberdades, que não sejam as deles, dos empresários sanguinários, que os há que não o sejam, dos políticos sem escrúpulos, aventureiros e mantenedores da desigualdade social neste país, por anos de esbulho promovidos na história mais recente do Brasil pelo Golpe Militar de 1964, a que chamaram até onde não deu mais, de Revolução, tem a pachorra e total desprezo pela "patuléia", talvez imaginado que todos vivam, ainda, sem nenhum tipo de acesso a outras leituras que não sejam as "oficiais" e talvez esquecendo que hoje, os canais de difusão de notícias não se restringem mais a esse mesmo tipo de canal, de tentar inculcar na mente de pessoas desprotegidas, digamos assim, as mais sórdidas e desinformadas teorias facistas, vimos há pouco, as declarações de Índio da Costa, corroboradas pelo "zumbi" e candidato a Presidente, José Serra.
É gente que tenta, a todo custo, misturar fatos que não se correlacionam, "a priori", para proteger a fragilidade de sua convicções, se é que assim as podemos chamar.
Tentam, porque tentam, "grudar" à Lula, e agora em Dilma, intimidades ideológicas com sistemas de países, com histórias próprias, as quais nem Lula, nem ninguém, enquanto Presidente, de qualquer Nação, teem o direito e a ética consagrada entre países, de "meter o bedelho", como se diz por aí.
Equivocada, Mary Zaydan, em sua retórica sonsa, usa do velho modelo de desqualificar a esquerda, quando a mesma, defendendo-se do "bombardeio" comum em entrevistas que caem nos assuntos: Irã, Venezuela, Cuba, Guantânamo, Abu-Graib, Iraque, Afeganistão, Paquistão, etc, costuma "jogar" para quem pergunta, sobre situações contrárias, não querendo justificar, necessariamente, o mal feito pelo "outro lado", mas como método para lembrar a quem pergunta, que não existe só um lado errado e aqui não vou nem entrar em méritos ideológicos, que em se tratando de Cuba e Venezuela, dentro daquele corolário, não reputo como ações inadequadas, pelo menos não em tese.
Para ficar num exemplo do que é a verdade, ou o que assim deveria ser considerada como, posto um vídeo feito por Michael Moore, feito em Cuba e que fala um pouco a respeito de Guantânamo e de Cuba, para que quem esteja tendo o cuidado de ler, tire suas próprias conclusões, que a mim, de tão óbvias, não requereriam nem as palavras que vou aí soltando...
Ou essa gente é também vítima de anos e anos de falta de acesso à informação, logo à verdade, ou é extremamente mal-intencionada, hein Mary!
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