quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A entrevista do Presidente Lula - Uma visão

Ontem, ao sentir a repercussão da entrevista do Presidente Lula aos blogueiros progressistas, no twitter, não tive como não lembrar da fábula "O velho, o menino e o burro".


Quem tiver curiosidade e/ou não conhecer a fábula e a moral que ela traz, clique ali e leia. É curtinha!


Pois 'rolou' desde o eventual risco de que a dita entrevista virasse a mais pura "rasgação de seda", ao sentimento infantil de blogueiros que não foram convidados e circulavam seu "mimimi" personalista, desde o argumento miúdo de que só haveriam ali blogueiros que apoiaram Dilma às eleições, ao passo que outros seriam preteridos por sua preferências políticas, desde etc, etc, etc...


Acredito, honestamente, que prá tudo nesta vida, tenhamos que primar pelo critério, ao analisar qualquer fato que seja. Desde o mais comezinho, até o mais elaborado, neste último caso, quando a "boca dá", de novo,  prá qualquer um que queira analisar qualquer coisa, evitando que incorramos em erro de análise, movidos pelo desconhecimento sobre o que se fala; pela paixão, que cega; pelo momento histórico e pela gravidade do assunto.


Ora...Se, assistindo ao que assistimos nos últimos meses que antecederam às eleições 2010, que deixaram o ambiente político e mesmo o da Nação um tanto quanto pesados , se a partir do resultado das mesmas, fosse natural (até pela aproximação do final de ano e do mandato do Presidente Lula), um ambiente de congraçamento e comemoração, se o evento marcou o início de uma nova maneira de se lidar com a imprensa "alternativa", via blogosfera progressista, sendo inclusive a primeira vez que tal evento se tenha produzido, se o clima do evento não suscitava maiores queixas, ou críticas mais contundentes a um Governo que vai acabando com índices de popularidade e de gestão, altíssimos e que foram conquistados com um brilhantismo autêntico, o "barulho" acessório ao evento, poderia não ter havido, pois demonstra uma maneira infantil e pouco civilizada de encararmos as coisas deste País, embora tenhamos que compreender, que vamos evoluindo e que o debate, por isso mesmo, seja da maior importância.


Mas tem hora, e essa, não me pareceu a hora adequada para a externalização de ciúmes, inveja e outros sentimentos de igual natureza, que se não tiveram a intenção deliberada de deslustrar o evento, como não deslustraram, e como acredito que não tiveram esse jaez como fundo, poderiam muito bem não ter existido.


Sinceramente nao vi problema nenhum, nos critérios das escolhas, ainda que um ou outro blogueiro progressista não tenha sido lembrado para o evento e não esperava que chamassem reinaldos, mainardis, augustos, jabores, verezas, ricardos e outros blogueiros da fauna oposicionista, por óbvio e nem vou dar a contrapartida para uma eventual vitória de Serra nas urnas, pois viraria exercício de advinhação e isso vou gastando nos jogos de azar, da Caixa, e com muita prudência, se me entendem.




A entrevista, como se vê, para quem quiser ver, não "alivia" nas perguntas, são levantadas questões pertinentes, não existe "ladrario" nas perguntas, como estamos acostumados a ver na questões levantadas pela e por simpatizantes da oposição, situação que não leva a conclusões, aliás, e se ficaram fora outras questões, é só lembrar que não daria prá condensar em duas horas, 8 anos de Governo, com tudo que se pudesse arguir, com tudo que deve ser cobrado do Governo Dilma e que não foi feito no Governo Lula pela própria dificuldade que o ambiente político propicia, com toda a análise global que precisaria ser levantada para que as conclusões de assuntos, muitas vezes polêmicos, pudessem se aproximar de uma realidade mais justa.


Criticaram, isto já hoje, até os risos que rolaram ao longo da entrevista, desconsiderando completamente o 'clima' festivo, como já sitei ali prá cima, mas sem que se perdesse a seriedade.


Houve até quem se intrometesse na twitcam, gente famosa, que poderia usar o ato para fazer perguntas, utilizando-se da própria fama, mas que preferiu ficar medindo audiência, como se se medisse alho com bugalho...


Mas, democracia é isso e todo mundo tem direito à própria alegria, ou à própria mediocridade.


Tá tudo aí!!


Façam suas escolhas!!


Os primeiros dois minutos da entrevista, não teem áudio!



















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