Repercussão internacional
Durante sua campanha eleitoral, a possibilidade de eleição de Dilma Rousseff recebeu destaque em vários periódicos internacionais.
Para o britânico The Independent, em matéria publicada sobre a candidata,[90] a sua eleição "marca o desmantelamento final do 'Estado de segurança nacional', um arranjo que os governos conservadores nos Estados Unidos e na Europa já viram como seu melhor artifício para manter um status quo podre, que manteve uma vasta maioria na América Latina na pobreza, enquanto favorecia seus amigos ricos", sendo ela uma candidata que "não se constrange com o passado de guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e a temporada na prisão como prisioneira política". Disse também que, caso eleita, tornará-se a "a mulher mais poderosa do mundo".[91]
O jornal espanhol El País caracterizou Dilma como "uma grande gestora, mulher mais de ação do que de pensamento"[92] e posteriormente, ao estimar que o candidato do PSDB José Serra pode sofrer uma "derrota humilhante" nas urnas,[93][94] pôs em questão o aparecimento de escândalos levantados por outros candidatos às vésperas das eleições: "milhares de brasileiros sonhavam com uma campanha eleitoral sem sobressaltos e centrada nas propostas dos candidatos, mas mais uma vez o jogo sujo está eclipsando o debate político".[95]
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