Luiz Nassif explica que essa história de associação entre a TAM e a LAN Chile é balela. O que houve foi uma venda disfarçada para driblar a legislação brasileira – que proíbe mais de 20% de capital externo em companhia aérea.
Segundo Nassif, foi uma operação visando burlar a legislação brasileira, mas foi boa para os acionistas. Em uma explicação simples: as ações da TAM serão absorvidas pelas da LAN, através da troca por BRDs, títulos brasileiros que são negociados em mercados internacionais. Em seguida, a TAM fecha o capital e elas desaparecem. Agora, além da entrada de uma empresa mais valorizada, os acionistas ganharão com a hipervalorização do real, já que o valor das ações foi calculado em dólar.
A TAM não estava em situação financeira grave. Continuava honrando seus compromissos. Mas a distribuição de dividendos não tinha perspectiva de curto e médio prazo. E a família não estava à altura do patriarca comandante Rolim Amaro.
Nassif encerra seu comentário assim: "Em circunstâncias normais, (essa operação) jamais seria aprovada. Mas o Brasil é Brasil". Não foi por outro motivo que, já há alguns meses, a TAM eliminou o slogan "orgulho de ser brasileira".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Posso não publicar, baseado nas regras de civilidade que prezo. Obrigado.