Um principiante em investigações começaria por surpreender-se que há poucos días de concluir os oito largos anos do governo da “Seguridad Democrática”, subsista um grupo terrorista com a logística capaz de chegar até o coração da capital colombiana; e até o coração mesmo do império radial mais importante do país; colocar um carro-bomba e desaparecer "sin más ni más…"
Ligando fatos, esse principiante poderia interpretar o feito como uma “saudação” ao novo governo de Santos que tem tido um rápido distanciamiento de seu antecesor, apesar de ter sido seu principal eleitor.E, uma terceira "suposição holmesiana" é que o ato terrorista haja ocorrido poucas horas depois que Santos-Chávez estreitaram suas mãos em sinal de paz.A partir destas suposições surgem inevitavelmente cavilações mais profundas que só poderiam formular-se como perguntas na ausência de informação confidencial e boa fonte:
E se não foram as Farc, então quem?
Quem quer saudar em forma tão macabra ao governo do presidente Santos?De que “Seguridad Democrática” nos falaram no governo passado?Tem algo a ver isto com o evidente distanciamento Santos-Uribe?
Ou, tem mais a ver com o acercamento Santos-Chávez?LA rápida reconciliação de Chávez com o novo governo é uma mensagem ao mundo de que “el palo en la rueda” era Uribe?
Ou, tem a ver algo com a mui próxima sentença da Corte Constitucional declarando inconstitucional o Acordo Uribe-Bush sobre as bases militares na Colômbia, em aviso para que Santos possa “flexibilizar” o Convênio?
Ou, talvez também tenha algo a ver esta mensagem com o fato de que tanto Colômbia como Venezuela tenham privilegiado a UNASUL em seu último encontro presidencial, em evidente mensagem ao Império de que sem sua intromissão também podem demandar suas questões?
E se não quer dizer nada disso, então "que diabos" quer dizer?
E se não quer dizer nada disso, então "que diabos" quer dizer?
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