Direto da Redação
Não posso deixar de voltar à questão migratória nos EUA que ganhou novos lances esta semana e está tomando um caráter plebiscitário. Como pesquisas de opinião pública, mais de uma, revelam que quase 60% dos entrevistados são favoráveis a aplicação de leis mais severas contra imigrantes indocumentados, os políticos estão pegando carona nesses números e tomando partido em relação ao tema.
Alguns até mudando de opinião, como o republicano John McCain, ex-candidato à presidência e que concorre à reeleição para o Senado. McCain, outrora aliado do falecido senador Ted Kennedy na luta por uma reforma migatória amplamente favorável aos imigrantes, agora mudou de lado e anunciou seu apoio à lei assinada pela governadora do Arizona, que transforma a imigração ilegal em crime.
Na Flórida, o republicano que disputa a indicação para o governo do Estado, o procurador-geral Bill McCollum, declarou seu apoio à lei do Arizona e admitiu que a mesma deveria ser adotada em seu Estado, contradizendo declaração que fez duas semanas antes quando considerou “extrema” a lei assinada pela governadora daquele Estado.
Por trás das declarações de políticos que traíram a causa do imigrante, está a oposição republicana ao governo Obama, a quem acusam de não proteger as fronteiras norte-americanas e não resolver o problema da imigração.
Na direção oposta, aumentou o número de cidades importantes do país que decidiram oficialmente boicotar comercialmente o Estado do Arizona. Antes já tinham se manifestado pelo boicote as cidades de San Francisco e Oakland, na Califórnia, e Saint Paul, no Minnesota. Desta vez , foi a importante Los Angeles, quando a Câmara de Vereadores votou por 13 a 1 a favor do boicote.
Indiferente à pressão, os políticos do Arizona esticaram a corda um pouco mais esta semana. Baixaram um decreto que elimina do currículo escolar dos cursos elementar e secundário o ensino da matéria “estudos étnicos”, que ensinava às crianças a história de outras culturas, principalmente a hispânica, e sua influência na formação da sociedade americana. Segundo as autoridades do ensino no Estado do Arizona, esses estudos promovem o ressentimento de outros grupos e leva à luta de classes. E ainda pregam “a destruição do governo dos Estados Unidos”. Um deles chegou ao cúmulo de afirmar que os “estudos étnicos ensinam aos estudantes latinos que eles são uma minoria oprimida”.
Como se vê, o clima está esquentando e este é um ano eleitoral. O tema será obrigatório nas campanhas e os candidatos terão que se posicionar contra ou favor de uma solução decente para os 12 milhões de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA. Observando a postura de cada um estará a comunidade hispânica, a maior minoria do país, que representa quase 20% da população do país. Por isso mesmo, pode-se dizer que as eleições para a renovação da Câmara Federal e parte do Senado terão um caráter plebiscitário em relação à questão da legalização dos imigrantes.
Não posso deixar de voltar à questão migratória nos EUA que ganhou novos lances esta semana e está tomando um caráter plebiscitário. Como pesquisas de opinião pública, mais de uma, revelam que quase 60% dos entrevistados são favoráveis a aplicação de leis mais severas contra imigrantes indocumentados, os políticos estão pegando carona nesses números e tomando partido em relação ao tema.
Alguns até mudando de opinião, como o republicano John McCain, ex-candidato à presidência e que concorre à reeleição para o Senado. McCain, outrora aliado do falecido senador Ted Kennedy na luta por uma reforma migatória amplamente favorável aos imigrantes, agora mudou de lado e anunciou seu apoio à lei assinada pela governadora do Arizona, que transforma a imigração ilegal em crime.
Na Flórida, o republicano que disputa a indicação para o governo do Estado, o procurador-geral Bill McCollum, declarou seu apoio à lei do Arizona e admitiu que a mesma deveria ser adotada em seu Estado, contradizendo declaração que fez duas semanas antes quando considerou “extrema” a lei assinada pela governadora daquele Estado.
Por trás das declarações de políticos que traíram a causa do imigrante, está a oposição republicana ao governo Obama, a quem acusam de não proteger as fronteiras norte-americanas e não resolver o problema da imigração.
Na direção oposta, aumentou o número de cidades importantes do país que decidiram oficialmente boicotar comercialmente o Estado do Arizona. Antes já tinham se manifestado pelo boicote as cidades de San Francisco e Oakland, na Califórnia, e Saint Paul, no Minnesota. Desta vez , foi a importante Los Angeles, quando a Câmara de Vereadores votou por 13 a 1 a favor do boicote.
Indiferente à pressão, os políticos do Arizona esticaram a corda um pouco mais esta semana. Baixaram um decreto que elimina do currículo escolar dos cursos elementar e secundário o ensino da matéria “estudos étnicos”, que ensinava às crianças a história de outras culturas, principalmente a hispânica, e sua influência na formação da sociedade americana. Segundo as autoridades do ensino no Estado do Arizona, esses estudos promovem o ressentimento de outros grupos e leva à luta de classes. E ainda pregam “a destruição do governo dos Estados Unidos”. Um deles chegou ao cúmulo de afirmar que os “estudos étnicos ensinam aos estudantes latinos que eles são uma minoria oprimida”.
Como se vê, o clima está esquentando e este é um ano eleitoral. O tema será obrigatório nas campanhas e os candidatos terão que se posicionar contra ou favor de uma solução decente para os 12 milhões de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA. Observando a postura de cada um estará a comunidade hispânica, a maior minoria do país, que representa quase 20% da população do país. Por isso mesmo, pode-se dizer que as eleições para a renovação da Câmara Federal e parte do Senado terão um caráter plebiscitário em relação à questão da legalização dos imigrantes.
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