Projeção do Ippuc para a ciclofaixa da Marechal Floriano: sem data para implantação
meio ambiente
Via Gazeta do Povo
Por um ar mais limpo, incentivo à ciclofaixa
Curitiba receberá recursos para aumentar em 87% a malha destinada às bicicletas; Marechal Floriano terá pista exclusiva
Publicado em 25/05/2010 | Themys Cabral
Um acordo firmado entre o Banco Mundial e a Associação Nacional de Transportes Urbanos (ANTP) vai permitir um investimento de US$ 8,5 milhões em projetos de transporte sustentável em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. O objetivo é tentar reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Para a capital paranaense serão destinados US$ 2,1 milhões. Uma das principais intervenções planejadas na cidade com o recurso é a implantação de uma ciclofaixa na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no trecho entre a Linha Verde e o terminal do Carmo.
De acordo com o superintendente da ANTP, Marcos Bicalho, Belo Horizonte já assinou o convênio na última semana. Curitiba deve formalizar o acordo nesta semana e, na sequência, será a vez de São Paulo. “Esses recursos não resolvem o problema de transporte nessas cidades, mas, desenvolvendo o trabalho, esperamos que rebata em outras ações. É um empurrãozinho para resolver o problema”, define.
1º eixo: US$ 900 mil
Implantação da ciclofaixa na Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Linha Verde e o Terminal Carmo, e ciclovias próximas ao corredor Boqueirão.
2º eixo: US$ 300 mil
Consultorias de detalhamento do Plano Cicloviário e nove projetos piloto de integração por meio de vias destinadas a bicicletas.
3º eixo: US$ 900 mil
Projetos de desenvolvimento do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) e implantação de um sistema de vulnerabilidade climática.Segundo Bicalho, os recursos não serão repassados diretamente aos municípios. “O Banco Mundial repassa o recurso para nós em forma de doação e nós passamos para os municípios em forma de produtos e serviços”, explica. As cidades beneficiárias do programa foram escolhidas pelo próprio Banco Mundial.
Em Curitiba, os US$ 2,1 milhões serão repartidos em três eixos. O primeiro eixo consiste na implantação de uma ciclofaixa na Avenida Marechal Floriano Peixoto e em ciclovias próximas ao corredor do Boqueirão. No segundo eixo, consultorias ajudarão a detalhar o plano cicloviário de Curitiba. Em fase de finalização, o projeto pretende aumentar de 100 para 187 quilômetros a malha destinada a bicicletas na cidade. “Vamos trazer expertise de fora para ajudar a detalhar o plano: escolher o tipo de via, o traçado, o padrão”, afirma o engenheiro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) Assis Francisco Anastácio. Neste eixo serão estudados também a implantação de projetos piloto que permitam integrar diferentes regionais por meio das vias destinadas a bicicletas.
O terceiro eixo de investimento inclui o desenvolvimento do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) – que pretende, entre outras ações, implantar 600 semáforos inteligentes na cidade – e a elaboração de um sistema de vulnerabilidade climática. “Esse sistema vai permitir prospecções em um horizonte de 100 anos, avaliando possíveis pontos de enchentes e previsão do tempo”, explica Anastácio.
Em relação ao SIM, os recursos serão aplicados em estudos de consolidação, integração, especificação de equipamentos e capacitação de funcionários para operar o novo sistema. Além disso, o Ippuc pretende adquirir um software de microssimulação de trânsito. “Se estivermos projetando um novo cruzamento, por exemplo, poderemos fazer uma simulação antes de implantar”, diz Anastácio. De acordo com o engenheiro, a prioridade é o SIM, já que a implantação propriamente dita do sistema já está dentro do PAC da Copa. “Os trabalhos devem começar até outubro”, diz. Para a ciclofaixa da Marechal Floriano, porém, não há previsão. “Precisamos integrar com o cronograma da prefeitura de revitalização da avenida”, diz.
De acordo com o superintendente da ANTP, Marcos Bicalho, Belo Horizonte já assinou o convênio na última semana. Curitiba deve formalizar o acordo nesta semana e, na sequência, será a vez de São Paulo. “Esses recursos não resolvem o problema de transporte nessas cidades, mas, desenvolvendo o trabalho, esperamos que rebata em outras ações. É um empurrãozinho para resolver o problema”, define.
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Investimentos
Curitiba receberá US$ 2,1 milhões em projetos para diminuir a emissão de poluentes:1º eixo: US$ 900 mil
Implantação da ciclofaixa na Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Linha Verde e o Terminal Carmo, e ciclovias próximas ao corredor Boqueirão.
2º eixo: US$ 300 mil
Consultorias de detalhamento do Plano Cicloviário e nove projetos piloto de integração por meio de vias destinadas a bicicletas.
3º eixo: US$ 900 mil
Projetos de desenvolvimento do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) e implantação de um sistema de vulnerabilidade climática.
Em Curitiba, os US$ 2,1 milhões serão repartidos em três eixos. O primeiro eixo consiste na implantação de uma ciclofaixa na Avenida Marechal Floriano Peixoto e em ciclovias próximas ao corredor do Boqueirão. No segundo eixo, consultorias ajudarão a detalhar o plano cicloviário de Curitiba. Em fase de finalização, o projeto pretende aumentar de 100 para 187 quilômetros a malha destinada a bicicletas na cidade. “Vamos trazer expertise de fora para ajudar a detalhar o plano: escolher o tipo de via, o traçado, o padrão”, afirma o engenheiro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) Assis Francisco Anastácio. Neste eixo serão estudados também a implantação de projetos piloto que permitam integrar diferentes regionais por meio das vias destinadas a bicicletas.
O terceiro eixo de investimento inclui o desenvolvimento do Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) – que pretende, entre outras ações, implantar 600 semáforos inteligentes na cidade – e a elaboração de um sistema de vulnerabilidade climática. “Esse sistema vai permitir prospecções em um horizonte de 100 anos, avaliando possíveis pontos de enchentes e previsão do tempo”, explica Anastácio.
Em relação ao SIM, os recursos serão aplicados em estudos de consolidação, integração, especificação de equipamentos e capacitação de funcionários para operar o novo sistema. Além disso, o Ippuc pretende adquirir um software de microssimulação de trânsito. “Se estivermos projetando um novo cruzamento, por exemplo, poderemos fazer uma simulação antes de implantar”, diz Anastácio. De acordo com o engenheiro, a prioridade é o SIM, já que a implantação propriamente dita do sistema já está dentro do PAC da Copa. “Os trabalhos devem começar até outubro”, diz. Para a ciclofaixa da Marechal Floriano, porém, não há previsão. “Precisamos integrar com o cronograma da prefeitura de revitalização da avenida”, diz.
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