Ontem, falava aqui no espaço sobre a entrevista que Reinaldo Azevedo daria ao Jô.
"Cantava a bola", sobre o tom da mesma e sobre o comportamento de Jô Soares, em convidar notórios oposicionistas à Lula, aproveitando as "brechas", para demonstrar sua posição sobre.
Pois bem. O Tio Rei, começou usando a pecha, que lhe dariam de reacionário, direitista, conservador e fez um libelo, atacando o presidente do Irã, dizendo que a este sim caberiam aqueles adjetivos qualificativos. Primeira "rata", mal havia começado o "jogo", se me entendem...
Disse que era um dia triste para o Brasil, que Ahmadinejad tinha um programa nuclear secreto, que varreria Israel...
Primeiro, que não é secreto, pois todo mundo sabe. Depois, que aquele presidente alega utilizar de tal energia, para fins pacíficos e assim deve ser visto, até se prove em contrário.
Falou, o Tio Rei, sobre a perseguição que Ahmadinejad faz às mulheres, homossexuais e aos contrários à maneira como as eleições se deram naquele País, e pasmem, nesse ponto o Tio Rei tem razão, mas não foi prá isso que se deu o encontro. São outras, as conversas. Vai a opinião de Eliane Cantanhêde, aí em baixo, explicando o fato, não o secundário, como tem feito a imprensa de um modo geral, no caso.
Coroou sua explanação, o Reinaldo, dizendo que havia que ter regras para o debate, como se as utilizasse em suas opiniões...
Claro, que tudo que ele falou de ruim, repito, sobre o presidente Iraniano, tem embasamento lógico, o que se lamenta, é que não é isso, com a visita, que se estava em discussão. São outros os horizontes, no caso.
Falou que criticava o governo FHC, mas que este, aceitava e o atual, não.
O ombudsman da "Folha", Carlos Eduardo Lins da Silva, dia desse, falava exatamente isso, sobre os jornalistas, de um modo geral. Não aceitar críticas.
A certa altura e ensandecendo, como disse ontem no blog, disse não estar nervoso, puxando um lenço do bolso da calça, para limpar o suor, ou seria veneno??, que lhe escorria da testa...
Teve o desplante de dizer, que o jornalismo de hoje era melhor, mais independente, insinuando que o de antigamente era vendido e venal, como o de agora, em certos casos, vide Diogo Mainardi, citando Samuel Wainer com Getúlio, ao que o Jô acrescentou Assis Chateaubriand.
Invocou a imprensa estrangeira, que reconhece as melhorias substantivas do atual governo, já misturando com o endeusamento que Lula estaria tentando, inclusive, através do filme que está por aí, contando um pedaço de sua vida.
E Jô ali, "tocando fogo"...
Aí, saiu com a "pérola", de que hoje em dia, só quem tinha origem humilde, era merecedor de admiração, o recalcado, provavelmente aludindo ao filme de Zezé e Luciano e agora ao de Lula, sem perceber que isso, por razões óbvias, aumenta a admiração, sim, em qualquer trajetória que se descreva, além do que mexe com o inconsciente coletivo, positivamente.
Isso, sempre foi assim.
Usou, e usa, a pecha de neoestatismo, para o governo, indo contra uma tendência da própria população Brasileira, que em pesquisa recente, acredita na importância da mão do Estado, na regulação, por exemplo, da economia do País e contra a própria história da humanidade, exemplarmente.
Mentiu, quando quis fazer entender que Lula havia ligado para Dona Canô, mãe de Caetano, para tirar satisfações sobre o filho ter lhe chamado de analfabeto e grosseiro, quando na verdade, a família havia se pronunciado anteriormente, revelando a vontade de pedir desculpas pelo filho famoso, e Lula, estando em Salvador, ligou para Dona Canô, para dizer que não se preocupasse com aquilo, para tranquilizá-la, senhora de 102 anos que é.
Contou ainda, sobre as vantagens de uma das telefonias mais caras do mundo e encerrou com algo que concordo. A reforma ortográfica totalmente nada a ver, que parece, será obrigatória, a partir de 2012.
Se houver mundo até lá...
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