Após ajudar o PSDB a "sabotar" o PT, semana passada, Diogo Mainardi reconheceu-se Brasileiro, esta semana em artigo na Veja, mesmo que não tenha percebido, o que é provável.
Na cabeça dele, não cabem possíveis sucessos, aos "inimigos", assim ele coloca com quem não compactua, o que faz com que sua cantilena, seja sempre a mesma.
Natural, por questões de ideologia, não fosse a cegueira que isso causa quando radicaliza, virando uma espécie de bobo. Aliás, ele, e qualquer um que não pondere. Em seu caso, assim como em "jabores" e "reinaldos", este, da mesma Veja, a constância na radicalização de opiniões, que soam mais como birras infantis, ou mesmo, patologicamente, manias, seguem o mesmo itinerário, pernóstico, de um Chávez, por exemplo, a quem tanto criticam, para ficarmos em um exemplo apenas.
Pois não é que no artigo de Mainardi, nesta semana, ele, citando Claude Lévi-Strauss, usa, para falar de nossa contemporaneidade de civilização, uma observação feita pelo antropólogo em 1939, ao falar dos índios nambiquaras, que conheceu, quando aqui esteve e que se referia a esses nativos, vindo de onde vinha, da seguinte maneira:
"a indigência cultural dos nambiquaras e comparou-os a “uma raça gigante de formigas”. Eles se caracterizavam por ter orelhas grandes, por embriagar-se com “chicha”, por tocar uma música de uma nota só, por entreter-se cuspindo no rosto uns dos outros e por ignorar o estojo peniano devido à sua apatia sexual."
E conclui, "falando":
"Setenta anos depois de seu contato com os nambiquaras, seguindo a linha telegráfica do marechal Rondon, nós ainda nos caracterizamos por tocar música de uma nota só, por cuspir no rosto uns dos outros e por sofrer de pneumatose intestinal. Nós ainda temos uma das formas de organização social e política mais simples que se possam imaginar. E nós ainda procuramos responder às mesmas perguntas: o que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que finalidade?"
Provavelmente, ele não sabe, mas fica patente, creio, sua inclusão entre nós, indigentes culturais.
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