domingo, 28 de fevereiro de 2010

Senadores com ocorrências na Justiça e Tribunal de Contas


Fonte: WWW.EXCELENCIAS.ORG.BR respaldada pelo Transparência Brasil

Acir Gurgacz (PDT/RO)
TCU - Por irregularidades em convênio firmado entre a prefeitura de Ji-paraná e o extinto Ministério da Integração Regional.
Cícero Lucena (PSDB/PB)
STF Ação Penal - é acusado de desvio de verbas públicas e fraudes em licitações
STF Inquérito - é acusado de integrar uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos por meio de fraudes em licitações e contratos.
TRF - por improbidade administrativa, que tramita em primeira instância.
TRF - por improbidade administrativa, que tramita em primeira instância.
TRF - por improbidade administrativa, que tramita em primeira instância.
TRF - por improbidade administrativa, que tramita em primeira instância.
TRF - por improbidade administrativa, que tramita em primeira instância.
TRF - Improbidade Administrativa em ação civil movida pelo Ministério Público.
TRF - Improbidade Administrativa em ação civil movida pelo Ministério Público.
TRF - Improbidade Administrativa em ação civil movida pelo Ministério Público.
TRF - Improbidade Administrativa em ação civil movida pelo Ministério Público.
TRF - Improbidade Administrativa em ação civil movida pelo Ministério Público.
TER-PB - Prestação de Contas - Rejeitada por unanimidade a prestação de contas de sua campanha em 2006. O TSE manteve a decisão ao julgar o Agravo de Instrumento.
TCU – condenou a multa de R$ 20.000,00 por irregularidades em convênios com a Embratur, o Ministério da Integração Nacional e FUNASA
TCU - Reduziu para R$ 10.000,00 a multa por irregularidades em convênios com a Embratur e a CEF.
Eduardo Azeredo (PSDB/MG)
STF - É réu em inquérito que investiga o uso de caixa 2 durante as eleições de 1998, caso conhecido como "mensalão tucano". e o STF abrirá ação penal contra o senador por lavagem de dinheiro e peculato.
TJ-MG - É processado por dano ao erário em ação civil movida pelo Ministério Público. O montante da ação é de R$ 2.721.717,46.
Epitácio Cafeteira (PTB/MA)
TRE-MA - Irregularidades em captação e gastos de recursos de campanha.
Fátima Cleide (PT/RO)
TRE-RO - Multada em R$ 5.320,50 por conduta vedada a agente público, em representação proposta pela coligação "O Trabalho Continua", em virtude de haver realizado uma reunião de campanha no plenário da Câmara Municipal de Alvorada do Oeste.
Fernando Collor (PTB/AL)
STF Ação Penal - Falta de recolhimento de imposto de renda.
STF Ação Penal - Falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, tráfico de influência e corrupção ativa.
Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN)
TJ-RN - Improbidade Administrativa - É processado em ação civil pública movida MP.
TJ-RN - Improbidade Administrativa - É processado em ação civil pública movida MP.
TJ-RN - Ação Popular - Condenado solidariamente por receber verbas de gabinete referentes ao mandato de deputado estadual, após o término do exercício. A sentença determinou a nulidade do ato e o ressarcimento da quantia recebida, mais o pagamento de custas processuais.
Gilvam Pinheiro Borges (PMDB/AP)
TRF-1 - Improbidade Administrativa - É processado por dano ao erário em ação civil movida MP.
TRE-AP - Prestação de Contas - Foi desaprovada a prestação de contas da sua campanha eleitoral de 1998.
TCU Acórdão Plenário - Superfaturamento de preços e irregularidades em processo de licitação. Foi multado em R$ 5.000,00.
TCU Acórdão Plenário - Irregularidades em execução de convênio firmado entre a prefeitura de Santana e o ministério do Planejamento e Orçamento para obras na cidade. Multado em R$ 3.500,00.
TCU Acórdão Plenário - Multado em R$ 10 mil por irregularidades nas áreas de licitação, pessoal, veículos e convênios na Coordenadoria Regional da Fundação Nacional de Saúde no Amapá (Funasa/Corap).
TCU Acórdão - Condenado a devolver solidariamente R$ 33.839,62 aos cofres públicos e a pagar multa de R$ 5 mil por irregularidades em convênio entre o FANASA.
Gim Argello (PTB/DF)
STF Inquérito - Apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro (sob segredo de Justiça).
TJ-DF - Improbidade Administrativa - É processado em ação civil movida pelo MP.
TC-DF Processo - Multado em R$ 29.000,00 indícios de antieconomicidade em contrato para locação de equipamentos de informática.
Inácio Arruda (PC do B/CE)
TRE-CE Representação - Captação ilícita de sufrágio; distribuição de bens e dinheiro em troca de votos.
Jayme Campos (DEM/MT)
STF Inquérito - Indiciado por formação de quadrilha, lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores e por crimes da lei de licitações.
STF Inquérito - Irregularidade no emprego de verbas públicas.
STF Ação Penal - Uso de documento falso.
STF Inquérito - Peculato; crime contra a lei de licitações.
STF Inquérito - Crimes de responsabilidade.
TRF-1 - Processo - Réu por improbidade administrativa em ação movida pelo MP.
STF Recurso - Recurso contra decisão do Tribunal de Justiça do Mato Grosso que condenou o ex-governador por gastos irregulares com publicidade; o seguimento do recurso foi negado.
TCU Acórdão - Multado em R$ 5 mil por dispensa de licitação na compra de equipamentos hospitalares.
TCU Acórdão - Prestação de contas desaprovada. Encontradas irregularidades na aplicação de recursos do FUNASA, FNDE. Imputado o débito de R$ 163.800,00 e multa de R$ 30.000,00.
João Ribeiro (PR/TO)
STF Ação Penal - Crime contra a administração pública - peculato.
STF Inquérito - Crime contra a ordem tributária.
STF Inquérito - Crime contra a liberdade pessoal - redução à condição análoga à de escravo.
João Vicente Claudino (PTB/PI)
TRE-PI Representação - Compra de votos. O processo foi remetido ao TSE .
Kátia Abreu (DEM/TO)
TRF-1 Agravo de Instrumento e TRF-1 Apelação Cível - Ambas são referentes a ação civil pública (TRF-1 Seção Judiciária do Tocantins Ação Civil Pública movida pelo MP por danos ao meio ambiente.
Lobão Filho (PMDB/MA)
STF Ação Penal - Crime contra as telecomunicações.
STF Inquérito - Formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso e crimes contra a ordem tributária; investigação sigilosa.
Lúcia Vânia (PSDB/GO)
STF Inquérito - Crime contra a administração pública; peculato.
TSE Recurso Especial Eleitoral - Mantida decisão que julgou irregular a prestação de contas de sua campanha em 2000.
Mão Santa (PSC/PI)
STF Inquérito - Peculato.
STF Inquérito - Peculato.
Marconi Perillo (PSDB/GO)
STF Inquérito - Irregularidade em licitação pública.
STF Inquérito - Crime contra a administração pública - corrupção ativa e passiva.
TRE-GO Representação - Irregularidades em captação e gastos de recursos de campanha.
TRE-GO Representação - Movida pelo Ministério Público Eleitoral, com base na acusação de conduta vedada a agente público, por meio do uso de servidores públicos da Secretaria Estadual de Educação em campanha eleitoral.
TJ-GO Processo - Réu por improbidade administrativa em ação civil movida pelo MP.
Maria do Carmo Alves (DEM/SE)
TRE-SE Representação - Representação eleitoral por suposta irregularidade na arrecadação de recursos e gastos de campanha nas eleições de 2006.
Mauro Fecury (PMDB/MA)
TRF-1 Execução Fiscal Nº2008.37.00.001707-2 - É processado em ação ajuizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR)
STF Inquérito - Contrabando ou descaminho.
TSE Recurso Contra Expedição de Diploma - Compra de votos, abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
TRE-RR Recurso Contra Expedição de Diploma - Interposto pelo PMDB, contra a diplomação do senador.
Neuto De Conto (PMDB/SC)
STF Inquérito Nº2501/2007 - Por crime contra o sistema financeiro nacional.
Raimundo Colombo (DEM/SC)
TJ-SC Ação Popular - Condenado solidariamente por uso de verbas das centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), repassados à prefeitura de Lages para promover a festa Nacional do Pinhão. A sentença determinou o ressarcimento de R$ 100.000,00. O senador recorre da decisão por meio de apelação.
Renan Calheiros (PMDB/AL)
STF Inquérito - Consta como indiciado em inquérito movido pelo Procurador Geral da República.
Renato Casagrande (PSB/ES)
TCE-ES Acórdão - Manteve decisou anterior que condenou Renato Casagrande, como responsável pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola do Espírito Santo , a pagar multa de 1.000 UFIRs e a ressarcir aos cofres públicos estaduais o montante de R$ 6.258,22 em virtude de despesas irregulares.
Roberto Cavalcanti (PRB/PB)
STF Inquérito - Por corrupção ativa.
TRF-5 Ação Penal - Por apropriação indébita previdenciária, crimes contra o patrimônio e crimes contra o sistema financeiro nacional. O processo foi remetido ao STF.
STJ Habeas Corpus - Concedido para anular as imputações de estelionato e formação de quadrilha feitas pelo MP
TRF - Ação Penal , em primeira instância. Permaneceu somente a acusação de corrupção passiva. Processo foi remetido ao STF.
TRF 5ª Agravo de Instrumento - Execução fiscal de dívida de contribuição previdenciária TRF 5ª - Processo em primeira instância; é executado com a empresa Transformadora Industrial de Plásticos Ltda.
TRF 5ª Agravo de Instrumento - execução fiscal de dívida de contribuição previdenciária TRF 5ª Processo em primeira instância; é executado com a empresa Transformadora Industrial de Plásticos Ltda.
TRF 5ª Agravo de Instrumento - O Tribunal reformou decisão que havia excluído Roberto Cavalcanti de execução fiscal de dívida de contribuição previdenciária - Processo que tramita em primeira instância; Cavalcanti é executado com a empresa Transformadora Industrial de Plásticos Ltda.
TRF 5ª Região Agravo de Instrumento - Referente a execução fiscal de dívida de contribuição previdenciária que tramita em primeira instância; Cavalcanti é executado com a empresa Transformadora Industrial de Plásticos Ltda.
Romero Jucá (PMDB/RR)
STF Inquérito - Captação ilícita de votos e corrupção eleitoral.
STF Inquérito - Desvio de verbas públicas praticado por prefeito.
Rosalba Ciarlini (DEM/RN)
STF Inquérito - Crime de responsabilidade quando prefeita de Mossoró.
TJ-RN - Improbidade Administrativa - É processada em ação civil movida pelo MP. Montante da ação é de R$ 3.000,00.
TJ-RN - Improbidade Administrativa - É processada em ação civil movida pelo MP. O montante da ação é de R$ 684.849,31.
Valdir Raupp (PMDB/RO)
STF Ação Penal - Gestão fraudulenta de instituição financeira.
STF Ação Penal - Crime contra a administração pública; peculato.
STF Inquérito - Crime contra a administração pública - desvio de verbas em obras.
STF Inquérito - Crime contra o sistema financeiro nacional.
STF Inquérito - Crime eleitoral, uso de documento falso. Sigiloso.
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB/MG)
STF Inquérito - Crime contra a ordem tributária; apropriação indébita previdenciária referente a imposto de renda de pessoa física. Corre sob segredo de justiça.
STF Inquérito - Crime contra a ordem tributária; apropriação indébita previdenciária referente a imposto de renda de pessoa física.
Devedores do INSS - A Associação Salgado de Oliveira de Educação deve R$ 37.436.817,36 ao INSS.
TRF-5 Execução Fiscal - É processado pela Fazenda Nacional.

Deputados "ficha-suja"


ANTES DE VOTAR NESTES CANDIDATOS ANALISE MUITO BEM:
Abelardo Camarinha (PSB/SP)
Abelardo Lupion (DEM/PR)
Acélio Casagrande (PMDB/SC)
Ademir Camilo (PDT/MG)
Aelton Freitas (PR/MG)
Affonso Camargo (PSDB/PR)
Albano Franco (PSDB/SE)
Alceni Guerra (DEM/PR)
Alexandre Silveira (PPS/MG)
Alfredo Kaefer (PSDB/PR)
Alice Portugal (PC do B/BA)
Aline Corrêa (PP/SP)
Andre Vargas (PT/PR)
Andre Zacharow (PMDB/PR)
Angela Amin (PP/SC)
Aníbal Gomes (PMDB/CE)
Anselmo de Jesus (PT/RO)
Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP)
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP)
Antonio Palocci (PT/SP)
Armando Abílio (PTB/PB)
Armando Monteiro (PTB/PE)
Arnaldo Vianna (PDT/RJ)
Arnon Bezerra (PTB/CE)
Asdrubal Bentes (PMDB/PA)
Augusto Carvalho (PPS/DF)
Augusto Farias (PTB/AL)
Betinho Rosado (DEM/RN)
Beto Albuquerque (PSB/RS)
Beto Mansur (PP/SP)
Bonifácio de Andrada (PSDB/MG)
Camilo Cola (PMDB/ES)
Carlos Alberto Canuto (PSC/AL)
Carlos Alberto Leréia (PSDB/GO)
Carlos Bezerra (PMDB/MT)
Carlos Brandão (PSDB/MA)
Carlos Melles (DEM/MG)
Carlos Willian (PTC/MG)
Cassio Taniguchi (DEM/PR)
Celso Maldaner (PMDB/SC)
Celso Russomanno (PP/SP)
Charles Lucena (PTB/PE)
Ciro Nogueira (PP/PI)
Cleber Verde (PRB/MA)
Clóvis Fecury (DEM/MA)
Colbert Martins (PMDB/BA)
Dagoberto (PDT/MS)
Dalva Figueiredo (PT/AP)
Darcísio Perondi (PMDB/RS)
Décio Lima (PT/SC)
Dilceu Sperafico (PP/PR)
Domingos Dutra (PT/MA)
Edinho Bez (PMDB/SC)
Edmar Moreira (PR/MG)
Edson Ezequiel (PMDB/RJ)
Eduardo Cunha (PMDB/RJ)
Eduardo Gomes (PSDB/TO)
Eduardo Sciarra (DEM/PR)
Eliene Lima (PP/MT)
Eliseu Padilha (PMDB/RS)
Elismar Prado (PT/MG)
Emanuel Fernandes (PSDB/SP)
Ernandes Amorim (PTB/RO)
Eugênio Rabelo (PP/CE)
Eunício Oliveira (PMDB/CE)
Fábio Faria (PMN/RN)
Fernando Coruja (PPS/SC)
Fernando de Fabinho (DEM/BA)
Fernando Gonçalves (PTB/RJ)
Fernando Lopes (PMDB/RJ)
Fernando Marroni (PT/RS)
Fernando Melo (PT/AC)
Flaviano Melo (PMDB/AC)
Francisco Rodrigues (DEM/RR)
Francisco Rossi (PMDB/SP)
Francisco Tenorio (PMN/AL)
Geraldo Pudim (PR/RJ)
Geraldo Simões (PT/BA)
Gervásio Silva (PSDB/SC)
Giacobo (PR/PR)
Gladson Cameli (PP/AC)
Guilherme Campos (DEM/SP)
Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN)
Henrique Fontana (PT/RS)
Hugo Leal (PSC/RJ)
Íris de Araújo (PMDB/GO)
Íris Simões (PTB/PR)
Jackson Barreto (PMDB/SE)
Jader Barbalho (PMDB/PA)
Jairo Ataide (DEM/MG)
Janete Capiberibe (PSB/AP)
Jefferson Campos (PSB/SP)
Jerônimo Reis (DEM/SE)
João Magalhães (PMDB/MG)
João Matos (PMDB/SC)
João Oliveira (DEM/TO)
João Paulo Cunha (PT/SP)
João Pizzolatti (PP/SC)
Joaquim Beltrão (PMDB/AL)
Jofran Frejat (PR/DF)
Jorge Boeira (PT/SC)
Jorginho Maluly (DEM/SP)
José Airton Cirilo (PT/CE)
José Carlos Machado (DEM/SE)
José Carlos Vieira (PR/SC)
José Fernando Aparecido de Oliveira (PV/MG)
José Genoíno (PT/SP)
José Guimarães (PT/CE)
José Linhares (PP/CE)
José Maia Filho (DEM/PI)
José Mendonça Bezerra (DEM/PE)
José Mentor (PT/SP)
José Otávio Germano (PP/RS)
Joseph Bandeira (PT/BA)
Jovair Arantes (PTB/GO)
Julião Amin (PDT/MA)
Júlio Cesar (DEM/PI)
Julio Semeghini (PSDB/SP)
Jurandil Juarez (PMDB/AP)
Laerte Bessa (PSC/DF)
Laurez Moreira (PSB/TO)
Leandro Sampaio (PPS/RJ)
Leandro Vilela (PMDB/GO)
Leo Alcântara (PR/CE)
Lindomar Garçon (PV/RO)
Lira Maia (DEM/PA)
Luiz Bittencourt (PMDB/GO)
Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB/ES)
Luiza Erundina (PSB/SP)
Lupércio Ramos (PMDB/AM)
Manoel Junior (PMDB/PB)
Manoel Salviano (PSDB/CE)
Marçal Filho (PMDB/MS)
Marcelo Melo (PMDB/GO)
Marcelo Ortiz (PV/SP)
Marcelo Teixeira (PR/CE)
Márcio França (PSB/SP)
Marcio Junqueira (DEM/RR)
Marcos Medrado (PDT/BA)
Marcos Montes (DEM/MG)
Maurício Quintella Lessa (PR/AL)
Maurício Trindade (PR/BA)
Mauro Nazif (PSB/RO)
Michel Temer (PMDB/SP)
Moises Avelino (PMDB/TO)
Natan Donadon (PMDB/RO)
Nazareno Fonteles (PT/PI)
Nelson Bornier (PMDB/RJ)
Nelson Goetten (PR/SC)
Nelson Meurer (PP/PR)
Nelson Trad (PMDB/MS)
Neudo Campos (PP/RR)
Nilmar Ruiz (PR/TO)
Odílio Balbinotti (PMDB/PR)
Olavo Calheiros (PMDB/AL)
Osvaldo Reis (PMDB/TO)
Pastor Pedro Ribeiro (PR/CE)
Paulo Magalhães (DEM/BA)
Paulo Maluf (PP/SP)
Paulo Pereira da Silva (PDT/SP)
Paulo Rattes (PMDB/RJ)
Paulo Rocha (PT/PA)
Pedro Eugênio (PT/PE)
Pedro Henry (PP/MT)
Pedro Wilson (PT/GO)
Pinto Itamaraty (PSDB/MA)
Pompeo de Mattos (PDT/RS)
Professor Ruy Pauletti (PSDB/RS)
Professora Raquel Teixeira (PSDB/GO)
Raul Jungmann (PPS/PE)
Rebecca Garcia (PP/AM)
Renato Amary (PSDB/SP)
Renato Molling (PP/RS)
Roberto Balestra (PP/GO)
Roberto Britto (PP/BA)
Roberto Rocha (PSDB/MA)
Rogerio Lisboa (DEM/RJ)
Rogério Marinho (PSDB/RN)
Rômulo Gouveia (PSDB/PB)
Sabino Castelo Branco (PTB/AM)
Sebastião Bala Rocha (PDT/AP)
Sérgio Moraes (PTB/RS)
Sergio Petecão (PMN/AC)
Silas Brasileiro (PMDB/MG)
Silas Câmara (PSC/AM)
Silvio Lopes (PSDB/RJ)
Silvio Torres (PSDB/SP)
Simão Sessim (PP/RJ)
Solange Almeida (PMDB/RJ)
Sueli Vidigal (PDT/ES)
Takayama (PSC/PR)
Tatico (PTB/GO)
Thelma de Oliveira (PSDB/MT)
Tonha Magalhães (PR/BA)
Uldurico Pinto (PHS/BA)
Urzeni Rocha (PSDB/RR)
Vadão Gomes (PP/SP)
Valdemar Costa Neto (PR/SP)
Vander Loubet (PT/MS)
Vic Pires Franco (DEM/PA)
Vicentinho Alves (PR/TO)
Vital do Rêgo Filho (PMDB/PB)
Vitor Penido (DEM/MG)
Walter Ihoshi (DEM/SP)
Wellington Roberto (PR/PB)
Wilson Picler (PDT/PR)
Wladimir Costa (PMDB/PA)
Zé Gerardo (PMDB/CE)
Zé Vieira (PR/MA)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Assim é, se lhe parece...


ASSIM É SE LHE PARECE

Atualizado em 25 de fevereiro de 2010 às 21:15 | Publicado em 25 de fevereiro de 2010 às 01:19
por Luiz Carlos Azenha
Jornalismo não é Ciência exata. Jornais erram. Jornalistas erram. Erros admitidos e reparados, tocamos em frente. Às vezes o erro tem consequências gravíssimas, como no caso paradigmático da Escola Base. O famoso "espírito de manada" muitas vezes contribui para que pecados originais de pequena dimensão se agravem. O espírito de manada funciona assim: por decisão superior ou por interesse próprio, um jornalista decide "repercutir" uma notícia que dá como fato, sem fazer a confirmação independente daquela informação. Corre o risco de repercutir o erro. De ampliar o erro. De reproduzir a premissa falsa. Já vivi essa situação, "repercutindo" reportagens da revista "Veja", na TV Globo: é como se você validasse um bilhete premiado sem ter tido a oportunidade de confirmar antes a premiação.
Assim se deram algumas das grandes "crises" que o Brasil enfrentou desde que o governo Lula se instalou no poder, como o "caos aéreo", a "epidemia de febre amarela" e a "gripe suína". Má fé, incapacidade técnica, preguiça, preconceito ideológico e a crença de que a mídia deve ser "de oposição" a qualquer custo, mesmo que ao fazer isso atropele a verdade, levaram a mídia corporativa a exagerar, distorcer ou repercutir acriticamente informações que, mais tarde, se demonstrou serem exageradas ou simplesmente fictícias.
No episódio da febre amarela, por exemplo, o texto-símbolo em minha opinião foi o"Alerta Amarelo", de Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, em que a jornalista incentivou todos os brasileiros a correr para o posto de saúde e tomar a vacina, independentemente das contra-indicações existentes.
Ela escreveu:
Bem, o Orçamento, os impostos e os cortes de gastos estão a mil por hora em Brasília neste pós-CPMF, com ministros do Executivo, todo o Legislativo e o Judiciário em pânico diante da tesoura da área econômica do governo. O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes.
O alerta da colunista foi apenas um texto irresponsável no conjunto da obra do mau jornalismo. A vacinação disparou. Gente que não precisava ou não podia ter tomado a vacina, tomou. Houve pelo menos um caso de morte que poderia ter sido evitada. E a febre amarela? O número de casos foi inferior ao registrado em anos anteriores, quando não houve o mesmo alarde.
No "caos aéreo", um conjunto de acontecimentos distintos e vagamente relacionados foi utilizado para provocar a demissão do ministro da Defesa, Waldir Pires, substituído  por Nelson Jobim. Problemas reais de infraestrutura e de mau gerenciamento foram reunidos sob a tarja do "caos aéreo" à greve de controladores de vôo e ao acidente com o avião da TAM em Congonhas. O acidente, uma fatalidade causada por erro humano, foi atribuído ao presidente da República por um colunista da Folha de S. Paulo. Lula foi acusado, na primeira página, pelo homicidio de 200 passageiros. O psicanalista Francisco Daudt escreveu:
Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, “GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS”. O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime.
No caso da gripe suína, uma epidemia real foi de tal forma "espetacularizada" que colocou autoridades públicas sob pressão para tomar medidas que, em retrospectiva, sabemos agora terem sido exageradas -- especialmente o adiamento do início das aulas em vários estados brasileiros. Na Folha de S. Paulo, o filósofo Hélio Schwartsman escreveu:
A pandemia de gripe provocada pela nova variante do vírus A H1N1 poderá atingir entre 35 milhões e 67 milhões de brasileiros ao longo das próximas cinco a oito semanas. De 3 milhões a 16 milhões desenvolverão algum tipo de complicação a exigir tratamento médico e entre 205 mil e 4,4 milhões precisarão ser hospitalizados.
Só posso especular sobre os motivos que levaram ao surgimento desse novo jornalismo, à brasileira: decadência relativa dos jornais como formadores de opinião; denuncismo manchetista, como forma de enfrentar a competição com o infotainment; briga por um público mobilizado por outras formas e meios de entretenimento e informação (TV a cabo, DVDs, internet, celulares); demissão dos jornalistas mais experientes das redações e a centralização do poder nos aquários dos chefes; estridência de quem luta para evitar ou mascarar sua própria irrelevância; compromisso ideológico dos donos da mídia com o projeto político e econômico do PSDB/DEM.
Mas o que mais me preocupa é um fenômeno paralelo a esse, que diz respeito exclusivamente ao campo da informação, já que qualquer um é livre para dizer as besteiras que quiser nas colunas de opinião: uma certa "flexibilização" das regras do que deve ou não ser publicado, uma tentativa de legitimar novos critérios que afastam ainda mais o jornalismo da verdade factual.
Um exemplo disso foi o texto publicado na revista Veja, de autoria do repórter Márcio Aith, na famosa denúncia das contas (falsas, soubemos depois) de autoridades do governo Lula no Exterior. Na ocasião, Aith escreveu:
Por todos os meios legais, VEJA tentou confirmar a veracidade do material. Submetido a uma perícia contratada pela revista, o material apresentou inúmeras inconsistências, mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos.
Antes, um repórter se esforçava para provar o conteúdo de um documento, antes de publicá-lo. Caso contrário, a reportagem ia para a gaveta ou o lixo.
Agora, pelo critério enunciado por Aith, você publica se não conseguir provar que aquele conteúdo é falso. Não parece, mas isso representa uma enormidade, já que abre as portas para publicar qualquer coisa.
É como se, no Direito, o ônus da prova fosse transferido para o acusado. Preso, teria de desprovar as acusações que o levaram à cadeia.
Isso abre espaço para, por exemplo, na véspera de uma eleição importante, você publicar qualquer denúncia, de qualquer origem, desde que não tenha conseguido desprovar a autenticidade de um documento. Falsificadores, mãos à obra: seu trabalho pode sair na capa de um jornal ou numa revista de circulação nacional. Quem sabe no Jornal Nacional.
Sim, porque mais adiante, depois dos episódios relativos ao chamado "caos aéreo", o diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, chegou a enunciar uma teoria geral desse jornalismo frouxo, no famoso "testando hipóteses".
Em artigo publicado no jornal O Globo, em defesa da cobertura que os jornais fizeram do acidente da TAM, Kamel argumentou:
Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. Não é pitonisa, como não é adivinha, desde o primeiro instante foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeça que está longe do fim.
O teste de hipóteses de Kamel é uma espécie de carta branca para a especulação em busca da verdade factual. Como bom mistificador, Kamel inclui um "honestamente" ali na frase: nós, leitores, devemos acreditar piamente na honestidade dos jornais, tanto quanto acreditamos em Deus ou no ataque do Corinthians. É um convite à especulação, desde que precedido pela confissão de que, sim, estamos procurandoa verdade factual.
Aith e Kamel, na prática, pregam o afrouxamento dos critérios tradicionais do jornalismo e abrem espaço ainda maior para os assassinatos de caráter, o jornalismo de dossiê e outras práticas que afastam nossa profissão do ideal de serviço público e a tornam ainda mais sujeita a ser usada como ferramenta em disputas políticas e sobretudo econômicas (como o notório comprometimento de setores da mídia com os interesses do banqueiro Daniel Dantas didaticamente expôs).
Mais recentemente, no episódio da publicação de uma ficha policial falsa da ministra Dilma Rousseff, a Folha de S. Paulo parece ter endossado esses novos critérios.
Fez isso, curiosamente, em uma reportagem em que admitia ter errado.
No texto, intitulado Autenticidade de ficha de Dilma não é provada, escreveu o jornal:
O primeiro erro foi afirmar na Primeira Página que a origem da ficha era o "arquivo [do] Dops". Na verdade, o jornal recebeu a imagem por e-mail. O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada -- bem como não pode ser descartada.
Nesse caso, a Folha criou uma nova categoria para a notícia. Temos as notícias autênticas. As fraudes. E as notícias que frequentam uma espécie de limbo, que merecem ou não credibilidade, de acordo com o gosto do freguês. A essa categoria de notícias pertence a ficha policial da ministra Dilma, cuja autenticidade "não pode ser assegurada -- bem como não pode ser descartada".
No mesmo texto, a Folha cuidou de suscitar dúvidas no leitor sobre sua própria admissão de erro, no parágrafo final:
Pesquisadores acadêmicos, opositores da ditadura e ex-agentes de segurança, se dividem. Há quem identifique indícios de fraude e quem aponte sinais de autenticidade da ficha. Apenas parte dos acervos dos velhos Dops está nos arquivos públicos. Muitos documentos foram desviados por funcionários e hoje constituem arquivos privados.
Ou seja, a ficha falsa da Dilma que a Folha não encontrou nos arquivos oficiais pode estar por aí, em algum "arquivo privado", talvez o mesmo "arquivo privado" que "produziu" a ficha e a remeteu por e-mail ao jornal.
Nesse conjunto de critérios que relacionei acima cabe a publicação de qualquer coisa: dossiês até que sejam autenticados, dossiês cujo conteúdo a gente não consegue provar, nem desprovar; dossiês que a gente acredite, honestamente, serem verdadeiros. O novo jornalismo nos pede licença para mentir, distorcer, omitir, descontextualizar, exagerar, especular, espalhar boatos, lendas e fantasias.
É a vitória da verossimilhança sobre a verdade factual. Assim é se lhe parece.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Jingle da campanha do Serra

A idéia, é de Anderson Campos, aproveitada no Blog do Miro e traduz em muito o que, hoje, a oposição teria a propor em termos de campanha, incluindo aí, todos os factóides criados pela imprensa e , lamentavelmente, difundido por muitos, à falta de propostas sérias e à consistência positiva do atual Governo Federal.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Do Conversa Afiada - PHA

Paulo Cesar Negrão de Lacerda
Guerra eleitoral: a verdade é a primeira vítima.
O jornal “O Globo”, de 21 de fevereiro, lançou um dos mais violentos ataques às chamadas carreiras de Estado do Poder Executivo Federal de que se tem notícia.
Busca o jornal demonstrar um suposto inchaço da máquina pública federal, que seria permeado por “clientelismo político e compadrio ideológico”, segundo seu editorial.
A tese é bastante simples: o Governo Federal teria contratado milhares de servidores por motivos políticos, e, com isso, beneficiado sindicatos que lhe são favoráveis. O mesmo raciocínio explicaria os reajustes concedidos ao longo dos últimos 8 (oito) anos.
Com esse objetivo, “O Globo” resolveu usar, a título de exemplo, as carreiras da Advocacia Geral da União (AGU), apresentando seus membros como grandes beneficiários do que seria o assim referido inchaço, seja em termos salariais, seja em termos de contratações.
Para quem conhece, de perto, o serviço público federal, especificamente a situação, inclusive remuneratória, das carreiras jurídicas no Brasil (Procuradores, Juízes, Promotores, Defensores etc), o esforço de “O Globo” seria risível, não fosse o fato de que, infelizmente, milhares de leitores estão, agora, simplesmente desinformados e servidores públicos concursados, cujas funções são fundamentais para o Estado brasileiro, reduzidos à condição de apaniguados políticos, com todas as consequências negativas, inclusive morais, que tal imagem carrega.
Apesar de “O Globo” possuir uma linha editorial tradicionalmente crítica ao serviço público em geral, o grau de virulência e os adjetivos utilizados permitiram transparecer o evidente objetivo de atacar, politicamente, o Governo atual, usando as surradas teses do aparelhamento do Estado e do “inchaço da máquina” como pretexto.
A tese do aparelhamento político no caso das contratações, ressalte-se, por concurso público, padece, evidentemente, de lógica.  Para alcançar tal objetivo, seria preciso imaginar que todos os concursos promovidos na esfera federal nos últimos 7 (sete) anos foram fraudados.
Caso contrário, seriam aprovados em concurso – como, em verdade, são – pessoas dos mais diversos e variados matizes ideológicos, muitos, inclusive, eleitores da oposição.
De fato, vários Procuradores da Fazenda Nacional, por exemplo, se declaram eleitores da oposição, muitos (eleitores da oposição ou não) exerceram cargos de confiança na Advocacia Pública Federal tanto no atual governo, quanto no Governo Fernando Henrique Cardoso.
Certamente, essa situação ocorre em todos os setores onde há carreiras de estado organizadas e com acesso aos cargos de direção superior, e é bom para o País que assim seja.
A existência de servidores capazes de participar de mais de uma administração em cargos de confiança é uma importante demonstração de amadurecimento institucional e profissionalismo, posto que ao servidor público de carreira não cabe julgar o mérito das políticas públicas, mas zelar por sua aplicação nos limites da Lei.
Em suma, não resiste a um mínimo de análise isenta a tese sustentada por “O Globo” em relação à contratação de servidores de carreira concursados. Muito ao revés, a contratação de servidores por concurso público é o caminho mais moderno, democrático, justo e republicano que o atual Governo, ou qualquer outro, poderia seguir. É, sobretudo, a trilha que a Carta Política de 1988 elegeu.
O concurso público assegura que os altos postos da administração possam ser alcançados por qualquer um que se disponha a estudar muito, seja branco, negro, mulher, homem, rico, pobre, petista ou tucano.
Ainda no tema do suposto inchaço, tome-se como exemplo a situação da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão que possui subordinação técnica e jurídica ao Advogado Geral da União.
As amplas atribuições da PGFN e de seus Procuradores incluem, principalmente, a representação da União em causas fiscais, a cobrança judicial e administrativa dos créditos tributários e não tributários e o assessoramento e consultoria no âmbito do Ministério da Fazenda.
Em outras palavras, aos cerca de 1.800 (mil e oitocentos)  Procuradores da Fazenda Nacional cabe, dentre outras muitas atividades da mais absoluta relevância, promover a cobrança de um débito de cerca de R$ 520 bilhões (dívida ativa da União) , em números referentes a 2008, além de representar a União em ações tributárias nas quais estão em disputa outras várias centenas de bilhões de reais, como o famoso caso do crédito prêmio do IPI (disputa de R$ 280 bilhões, ganha pela PGFN) .
Tudo somado, é razoável afirmar que os 1.800 Procuradores da Fazenda Nacional têm sob sua responsabilidade algo provavelmente superior a R$ 1 trilhão de dinheiro pertencente ao Erário Público, em última análise, de dinheiro do contribuinte, entendido como aquele que paga, voluntariamente, seus tributos, ou seja, a maioria do Povo brasileiro, que paga tributos na fonte ou de forma indireta, na qualidade de consumidor final.
Todos os dias, esses Procuradores da Fazenda, cuja dedicação é exclusiva por força de lei, ou seja, que não podem advogar para terceiros que não sejam a própria União, defrontam-se com os melhores advogados tributaristas do País, cujas remunerações podem ultrapassar, facilmente, a casa do milhão de reais.
Contudo, para “O Globo”, não haveria adjetivos para descrever uma remuneração inicial de pouco mais de R$ 14 mil brutos para integrantes, concursados, das carreiras da AGU (vide a coluna Panorama Econômico de 21 de fevereiro).
O valor em questão, que pode parecer realmente elevado para os padrões brasileiros médios, onde ainda impera a informalidade e a exploração da mão de obra barata e não qualificada, não é muito superior ao patamar de remuneração com a qual é brindada, por exemplo, a carreira dos Procuradores do Estado de São Paulo ( R$ 12.331,79) , mas é sensivelmente inferior à remuneração de um Procurador do Distrito Federal (R$ 19.955,40)  de um Juiz Federal Substituto (R$ 19.955,40)  ou de um Procurador da República (R$ 21.505,00) .
É evidente, portanto, em uma comparação entre carreiras da área jurídica, que não há nada de aberrante ou anormal no atual patamar remuneratório das carreiras da AGU, máxime quando se constata que o Ato das Disposições Transitórias da Constituição de 1988 assegurou aos Procuradores da República, em seu art. 29, § 2º, a opção “entre as carreiras do Ministério Público Federal e da Advocacia-Geral da União”, demonstrando de maneira cabal que, sob a ótica constitucional, as duas carreiras estão em patamares equivalentes de relevância e atribuições.
Há que se lembrar, ademais, que, por duas vezes, Advogados Gerais da União foram alçados a Ministros do Supremo Tribunal Federal, situação que, sem dúvida, aponta para a insofismável relevância institucional da AGU e, portanto, da compatibilidade entre os vencimentos dos advogados públicos federais e a relevância de suas funções.
Por seu turno, as críticas de “O Globo” relacionadas à contratação de advogados públicos, por meio de concursos, insista-se, são igualmente infundadas e injustas.
Primeiramente, é preciso lembrar que, durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, ao revés do que hoje ocorre, havia, de fato, muitos Procuradores da Fazenda Nacional nomeados sem concurso, que exerciam o cargo de Procurador Seccional da Fazenda Nacional em vários estados da Federação.
Esses Procuradores, cuja remuneração fixa era maior do que a dos Procuradores concursados – graças à Medida Provisória n. 43/2002, da lavra do então Presidente Fernando Henrique Cardoso – tinham acesso amplo a dados fiscais de contribuintes e controlavam boa parte da Divida Ativa da União, só havendo sido exonerados já no Governo Lula, por determinação do então Advogado Geral da União, Ministro Álvaro Augusto Ribeiro da Costa.
Portanto, no âmbito da PGFN, pode-se afirmar que as nomeações sem concurso público ocorreram durante o governo Fernando Henrique e cessaram no início do Governo Lula. Esse é o fato.
Por outro lado, havia, em 2002, 814 (oitocentos e quatorze)  cargos ocupados de Procurador da Fazenda Nacional, sendo a arrecadação total do órgão no valor de R$ 6.865.964.306,44 , enquanto em 2008, a arrecadação total alcançara R$ 17.536.062.718,60 , para um quadro de 1.785 Procuradores .
É curioso notar que ao final de 2003, primeiro ano do Governo Lula, já havia 1.054 Procuradores da Fazenda Nacional concursados  e a arrecadação da PGFN, por seu turno, subira para R$ 10.013.861.421,40 , ou seja, R$ 3.147.897.114,96 a mais de arrecadação para apenas 240 novos Procuradores.
Esses números demonstram claramente que, após as novas contratações, denunciadas por “O Globo” como prova de nefasto inchaço, o desempenho da PGFN melhorou muito, tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo, levando ao perceptível aumentando da eficiência e da eficácia da cobrança forçada de débitos tributários e não tributários e da defesa da União em Juízo.
Um contribuinte menos atento poderia achar que esse resultado, afinal de contas, apenas beneficiaria o Estado. Há, contudo, nesse raciocínio, um equívoco evidente.
A Administração Tributária como um todo e a PGFN, em particular, atuam para igualar todos os contribuintes perante a Lei. Igualam os que sonegam ou não pagam seus tributos em dia àqueles que os pagam pontualmente, buscando garantir que o peso dos tributos não recaia apenas sobre aqueles que não conseguem fugir da tributação, como a classe média assalariada e os mais pobres, que sofrem com o peso dos tributos indiretos, na condição de consumidores finais.
Agindo assim, a Administração Tributária ajuda a equilibrar as contas do Estado sem aumento efetivo da carga tributária. Como sabe qualquer síndico de prédio, quando todos pagam, todos pagam menos.
Promove, ainda, o combate à concorrência desleal levada a efeito por empresas que usam a sonegação sistemática para conquistar mercados à custa daquelas que lutam para manter em dia suas obrigações fiscais.
Há, por isso, um benefício evidente para o cidadão comum, que, dessa forma, deixa de ser chamado a contribuir ainda mais para compensar a evasão promovida por aqueles que não pagam seus tributos.
Em síntese, o exemplo escolhido por “O Globo” para seu ataque não poderia ter sido mais infeliz e desinformado.
É claro que não se é obrigado a concordar com essa ou aquela remuneração, especialmente quando essas remunerações são pagas com dinheiro público. É evidente também que a imprensa deve estar atenta e fiscalizar todos os Governos e todos os Poderes, mas isso não pode significar uma carta branca para enxovalhar a reputação de carreiras dignas e honestas, compostas por homens e mulheres que prestaram concursos públicos difíceis e concorridos e que todos os dias lutam com imensas dificuldades pelo bem e pelo progresso do País e de seu Povo.
Há que lamentar que um importante órgão de imprensa, de quem se espera um mínimo de compromisso com os fatos, não procure empreender um debate de forma mais madura, equilibrada e construtiva, adotando um viés eivado de preconceito e desinformação.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

II Congresso Internacional de Educação


Agência de Notícias do Terceiro Setor


CIEPG -II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO  
Ponta Grossa / Paraná / 2010

CIEPG - Congresso Internacional de Educação, realizado em Ponta Grossa é resultado da Necessidade de um espaço direcionado um temas ligados à Educação. A proposta é estimular a troca de ideias, uma articulação de informações, experiências e conhecimentos entre os professores, pesquisadores, acadêmicos, profissionais e interessando na temática do even to. Com este propósito ISAPG - Instituto Sul Americano de Pós-Graduação, Ensino e Tecnologia ea UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa, organizam e apresentam o evento.

Objetivo Geral
ü  Criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores, pesquisadores, estudantes, profissionais de educação, áreas correlatas e aos Interessados na temática do evento.
Objetivos Específicos
ü  Promover o despertar de novas formas e ideias que contribuam para o ensino e aprendizagem d e forma acertiva e inclusiva;
ü   Criar um espaço em profissionais e pesquisadores que apresentem o resultado de seus estudos e pesquisas, provocando uma troca de experiências dentro dos doze eixos temáticos relacionados à Educação;
ü  Facilitar o acesso aos temas atuais que permeiam a Educação, através de mesa redonda, palestras técnicas, com professores doutores, cujo, saber é reconhecido mundialmente;
ü  Estimular a produção de trabalhos científicos e processos inovadores que propulsionem a pesquisa eo desenvolvimento intelectual em Educação e áreas correlatas.
ü  Promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção das práticas pedagógicas úteis à Educação.
ü   Propagar uma informação por meio de recursos que facilitem uma divulgação dos trabalhos científicos e processos inovadores nos seguintes Eixos Temáticos: 1.Avaliação da Aprendizagem Escolar;2.Currículo; 3.Educação e Meio Ambiente; 4. Educação e Movimentos Sociais; 5. Educação e Tecnologias da informação e comunicação (TIC); 6.Educação, diferenças e inclusão; 7. Educação, Cultura e Sociedade; 8.Educação, trabalho e ensino profissionalizante; 9. Estado, Políticas públicas e educação; 10. Organização e administração do trabalho docente; 11. Práticas de ensino de conteúdos específicos; 12. Profissão Docente e Formação de Educadores. 
 
ü  Permitir o fortalecimento uma ampliação das redes de relacionamentos entre os participantes, fortalecendo o elo entre o meio educacional, científico ea prática pedagógica.

Justificativa
O CIEPG - Congresso Internacional de Educação é um evento que busca trazer à discussão temas de grande relevância bem como, relembrar e aprofundar conhecimentos e ampliar a troca de experiências entre os congressitas das várias Instituições.
O evento está estruturado em sessões da seguinte natureza:
Sessões Técnicas: Constituídas apresentações de artigos através de pôsteres / slides, que  objetivam a troca de experiências das divers as áreas do saber que envolvem a Educação.
Palestras: Abordam temas emergentes como englobando diversas áreas da Educação, visando Proporcionar uma atualização contínua aos congressistas.
Palestra Internacional: Irá propiciar aos congressistas uma troca de experiências e terá como base o tema profissionalização docente.
Público Alvo:  Professores, Pesquisadores, Acadêmicos, Empresários, Profissionais das diversas áreas da Educação, Áreas Correlatas e Interessados na temática do evento.
DataDe 27 a 29 de maio de 2010 
Apoio: Planeta Voluntários

ISAPG – Instituto Sul Americano de Pós-Graduação, Ensino e Tecnologia
Ponta Grossa - Paraná - Brasil.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Liberados equipamentos de saúde do Centro Boldrini


Liberados equipamentos de saúde do Centro Boldrini

29 de janeiro de 2010
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, nesta sexta-feira (29), a entrada de equipamentos de saúde doados pelo Rotary Internacional, dos Estados Unidos, ao Centro Infantil Boldrini, de Campinas (SP). Os produtos ficaram retidos no aeroporto Internacional de Viracopos, em 2008, depois que laudos do Centro de Engenharia Biométrica da Universidade Estadual de Campinas apontaram para a necessidade de revisão geral de todos os produtos, antes de serem utilizados, e para a necessidade de substituição das baterias.

Na ocasião, a liberação não foi imediata porque não havia segurança de uso. “Com essa liberação excepcional, apenas os equipamentos de baixo risco como cadeiras de rodas, e lâmpadas de fenda e poderão ser utilizados imediatamente pelo hospital, após alguns reparos”, afirma Dirceu Barbano, diretor da Anvisa.

Produtos de maior risco agregado também foram colocados sob a guarda do hospital. Neste caso, ficou decidido que o Centro Boldrini deverá providenciar a devida manutenção e recuperação de cada equipamento e, em prazo estipulado, apresentar para a Anvisa laudos de avaliação técnica comprovando que os sistemas de ultra-som e mamógrafos, por exemplo, estão em perfeitas condições de funcionamento, considerando-se a sua eficiência e segurança.

De acordo com Barbano, os equipamentos de maior risco que entram no Brasil em condições especiais ficarão sob responsabilidade civil e criminal do hospital. O Cento Infantil Boldrini ficará responsável por recondicionar todos os produtos e descartar de forma adequada aqueles que não puderem ser utilizados.

Ensaios de certificação dos equipamentos de maior risco junto ao Inmetro também serão necessários para liberação de uso dos produtos. “Equipamentos de saúde danificados ou mesmos desregulados podem representar um risco para a saúde dos pacientes, podendo até oferecer diagnósticos indevidos, por isso, não se permite a sua utilização nas condições em que estão”, complementa Barbano.

Outros produtos ainda estão retidos no aeroporto Internacional de Viracopos e passam por avaliação dos técnicos da Anvisa. Esses produtos poderão ser liberados desde que estejam em perfeitas condições de segurança e eficiência. 

Ouvidoria/Anvisa

Por favor, roube-me!!

Um site que destaca as mensagens dos Internautas de que eles estão em um bar ou em uma cidade, longe de casa
 PAÍS - Barcelona - 18/02/2010 
Em redes sociais oferecem-se muitas informações pessoais sem que seu dono esteja ciente dos perigos que enfrentam.  Em princípio,  foi criado nos EUA, um site para alertar sobre o problema. Chama-se Rob.me chama-se (roube-me). Parte da idéia de que quando uma conta de usuário de Internet em uma rede social mostra-o em um bar ou em férias, estão dizendo que,  não estão em casa, que os ladrões podem ir lá e trabalhar em paz. Existem sites que recopiam mensagens de usuários em rede, dedicados exclusivamente a publicar mensagens destes usuários sobre que restaurantes ou cidades estão visitando. O site, Foursquare, dá medalhas para quem descobrir  um bom lugar ou para quem mais enviar mensagens em uma noite, cite o prefeito  e forneça atualizações regulares sobre a cidade. Rob-me localiza estas mensagens  no fluxo de Twitter e publica-as. "Nossa intenção não é, e nunca foi, que as pessoas sejam roubadas", dizem no site, mas o fato é que destacam informações que ajudam aos ladrões, como o título do site indica. 

A notícia em outros websites A iniciativa gerou polêmica entre os blogueiros. Embora a intenção seja prevenir os problemas de comunicação pública da geolocalização , é evidente que o site ressalta a ausência do internauta em sua casa. Alguns questionam como é que podemos dar o máximo de informações sobre a nossa ausência e, ao mesmo tempo, deixar as luzes da casa para simular a nossa presença na mesma.